sexta-feira, 25 de julho de 2008

O Grande Louvor

Todos sabemos que o livro de Salmos é uma coletânea de Cânticos de Louvor. Mas há um grupo deles que são especialmente importantes: os salmos 113-118 e 136, os quais os judeus chamam de "O Grande Hallel", ou, podemos dizer, O Louvor Maior.

Para estimular você no seu louvor a Deus, sugerimos que você leia esses salmos repetidas vezes (de preferência em voz alta) e vamos comentar alguns trechos deles para finalizar essas considerações sobre o Louvor.

Observe quem deve louvar a Deus:

1) O desvalido e necessitado:

"Quem há semelhante ao Senhor nosso Deus, cujo trono está nas alturas; o que Se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a Terra? Ele ergue do pó o desvalido, e do montouro, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do Seu povo. Faz que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!" - Salmo 113:5-9

2) Aquele que é salvo por Deus:

"Quando saiu Israel do Egito, e a casa de Jacó do meio de um povo de língua estranha, Judá se tornou o Seu santuário, e Israel o Seu domínio. O mar viu isso, e fugiu; o Jordão tornou atrás. Os montes saltaram como carneiros, as colinas como cordeiros do rebanho" - Salmo 114:1-4.

Nota: Por isso Deus diz a você: "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?" (Hebreus 13:5,6). Você é "povo de propriedade exclusiva de Deus" (1 Pedro 2:9) e "templo de Deus" (1 Cor. 3:16,17).

3) O angustiado, na tribulação:

"Amo o Senhor... porque inclinou para mim os Seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver. Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim: caí em tribulação e tristeza. Então invoquei o nome do Senhor: Ó Senhor, livra-me a alma... achava-me prostrado, e Ele me salvou. Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo. Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas os meus olhos, da queda os meus pés" - Salmo 116:1-8

4) O enfermo:

"O Senhor é a minha força... a destra do Senhor faz proezas. A destra do Senhor se eleva, a destra do Senhor faz proezas. Não morrerei, antes viverei e contarei as obras do Senhor" - Salmo 118:14-17.

5) Aquele que o inimigo ataca:

"O Senhor está comigo, não temerei; Que me poderá fazer o homem?... Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar no homem. Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar em príncipes... Cercaram-me, cercaram-me de todos os lados; mas em nome do Senhor os destruí... Empurraram-me violentamente para me fazer cair, porém o Senhor me amparou. O Senhor é a minha força e o meu cântico, porque Ele me salvou" - Salmo 118:6-14

Com isso esperamos ajudá-lo a entrar confiantemente na prática do louvor. A veste foi-lhe dada por Deus, a porta está aberta, Ele (Deus) deseja "reinar" em seu favor basta você criar, através do louvor e ações de graças, a condição para que o Deus tão grande se torne cada vez mais "presente" em sua vida.

Se você ler o Salmo 136, você verificará que todos nós temos muitos motivos para louvar ao Senhor e dar-Lhe graças por sua misericórdia para conosco.

O louvor no coração e na boca lhe será maravilhosamente útil se você se exercitar nele. Não deixe que satanás o prive (lhe roube) dessa bênção!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Identidade

Oi pessoal! Tudo em paz?
Vamos deixar a preguiça de lado hein! Peguem suas Bíblias, e antes de lerem este texto leiam Juízes 2: 7 a 23.

Desde o princípio Deus ordenou que o povo de Israel não fizesse para si imagens de escultura para as adorar. O plano do Senhor era ter um povo só Seu. Deus não queria que Israel fosse como outros povos cujos deuses falsos eram representados por imagens feitas por mãos de homens. O que Ele queria era se manifestar ao Seu povo, se revelar e se relacionar com Israel a cada dia,e se tornar conhecido de outras nações através do caráter do Seu povo. Os outros povos olhariam para Israel e diriam: "puxa, como eles são diferentes, como são honestos e bondosos uns com os outros". Assim como aconteceu com a igreja de Jesus no primeiro século.

No livro de Atos no capítulo 5, verso 13, diz que o povo da cidade tinha os apóstolos "em grande estima", ou seja, os cristãos eram respeitados pelas pessoas (apesar de serem perseguidos e odiados pelos grandes), produziam nelas temor por causa da sua boa conduta, e principalmente porque carregavam consigo a presença de Deus.Também em Atos no cap.11, no verso 26 diz que ". Em Antioquia foram os discípulos , pela primeira vez, chamados cristãos". Foram chamados assim porque eles seguiam a Cristo, se pareciam com Ele nos seu jeito de ser. Existia neles uma identidade, algo que mostrava aos outros povos quem eles eram e a quem pertenciam e serviam. Esse é o projeto de Deus! Ser conhecido através de nós, de nosso testemunho diante dos homens. O plano de Deus sempre foi ter um povo que O representasse diante dos outros povos. Que privilégio o nosso pertencer ao Senhor, e representar seu amor a todos os que não O conhecem ainda. Glória a Deus! Ele é a própria identidade do Seu povo! Sem o Senhor nós não somos nada, somos um povo sem identidade.

Foi exatamente isso que aconteceu com o povo de Israel lá no livro de Juízes. O verso 7 diz que o povo serviu ao Senhor, apenas enquanto Josué e os anciãos estavam vivos. Mas depois que Josué morreu e sua geração passou, surgiu outra geração que "não conhecia o Senhor e nem as obras que fizera a Israel", por isso serviram a outros deuses. Começaram a adorar Baal e Astarote como se assim estivessem adorando ao Senhor Deus de Israel. Eles não sabiam que para adorar Senhor, precisariam fazer tudo da maneira do Senhor e não como os outros povos faziam. Os ritos de adoração a Baal e a Astarote incluíam prostituição e sacrifício de crianças (abominações diante do Senhor), visando a prosperidade nas colheitas e guerras. Eles chamavam o Senhor de Baal (palavra que significa senhor, marido ou dono), ou seja estavam em grande confusão.
Baal era tido como deus da chuva, e chuva significava prosperidade nas colheitas. O culto a Baal era um culto à satisfação pessoal, aos próprios interesses, à ganância.

Um povo que não conhece ao Senhor e sua palavra; não sabe como adorar ao Senhor. Jesus disse que "nós adoramos o que conhecemos" (João 4:22). Por não conhecer o Senhor seu Deus, o povo de Israel estava imitando os povos estrangeiros em sua adoração. Israel se tornou um povo sem identidade (sem o Senhor), por isso foi subjugado por nações inimigas. Era necessário voltar para o Senhor e fazer com que as outras gerações O conhecessem também. Eles estavam vivendo um ciclo vicioso sem fim: Deus levantava um juiz que os livrava das mãos dos opressores, quando o juiz morria o povo se corrompia mais ainda e era subjugado novamente, até que Deus levantasse outro juiz, e aí começava tudo de novo. Um povo sem identidade é um povo que vive debaixo de opressão.

Nossa identidade é o Senhor. Quando não O conhecemos pessoalmente, quando não aprendemos a buscá-Lo, vivemos uma vida inconstante, assim como o povo de Israel na época dos juízes. Muitos em nosso meio tem se enganado pensado que estão adorando ao Senhor, mas na verdade estão contaminados com o espírito do mundo. O mundo é um sistema que gira em torno do egoísmo,e a Bíblia nos adverte no livro de Paulo aos Romanos cap.12, verso 2 : "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento.". Infelizmente muitos dos cultos que hoje chamamos de cristãos, não são cultos ao Senhor Jesus, são cultos à expectativa humana, à ganância. Assim como Israel cultuava seus próprios interesses imorais e egoístas, muitos hoje tem se colocado no centro, adorando a si mesmos, aos seus desejos e cobiças, e dizendo que estão adorando ao Senhor Jesus. Pessoas que não conhecem ao Senhor, por isso imitam o mundo. Não precisamos correr atrás de bençãos pois quando buscamos em primeiro lugar o verdadeiro Reino de Deus e a Sua justiça, podemos crer que tudo o que necessitamos pra viver nos será acrescentado, e certamente bondade e misericórdia nos seguirão todos os dias de nossas vidas.

Lembro-me bem de quando eu e meu marido nos casamos. Chegamos da nossa viagem de lua de mel (que ganhamos do meu sogro) e encontramos uma geladeira vazia, contas pra pagar e nenhum dinheiro disponível. Nessa época o Gustavo emprestou suas economias a um amigo como investimento, e levamos um enorme prejuízo, ficando sem nada. O Gustavo já fazia produção musical , e dava aulas de teclado, mas naquele mês de janeiro (sempre difícil pra que lida com música), não tinha nenhum trabalho. Criamos no Senhor e continuamos a buscá-Lo. Grandes experiências com Deus vieram nesta época. Do nada, pessoas começaram a surgir com dinheiro, comida e a provisão do Senhor sempre vinha na hora certa. Não tínhamos casa própria, e o aluguel era salgado, mas Deus foi fiel sempre. Foi uma época difícil e de muito aprendizado. O Senhor estava forjando em nós uma identidade. Ele mesmo nos sustentou. Temos aprendido que tudo o que precisamos está escondido em Jesus. Ele é o Deus mais que suficiente! Aleluia!

Nívea Soares
www.niveasoares.com

segunda-feira, 21 de julho de 2008

SEPARADOS PARA DEUS

Todo aquele que é autêntico ministro, instruído no canto do Senhor, foi separado por Deus pra essa tarefa.
"No entanto, nada do que alguém dedicar irremissivelmente ao Senhor, de tudo o que tem, seja homem ou animal, ou campo da sua herança, se poderá vender, nem resgatar; toda coisa assim consagrada será santíssima ao Senhor." (Lv 17:28).

Todo aquele que é autêntico ministro, instruído no canto do Senhor, foi separado por Deus pra essa tarefa. A partir do instante em que o Senhor nos escolhe para sermos ministros em Sua casa, devemos nos abster de tudo aquilo que desvia a nossa atenção de Sua santa e maravilhosa presença. Deus não nos chamou apenas para tocarmos em uma equipe de música.
Ele nos chamou pra profetizarmos, para ministrarmos Sua graça redentora e a Sua unção, a fim de darmos o melhor Àquele que é o Senhor de toda a terra. Fomos separados exclusivamente para Ele, para Seu louvor e para Sua glória.
A consagração a Deus é fundamental para servi-lo de forma que O agrade.
A nossa entrega e a nossa dedicação a Deus são essenciais não apenas à nossa própria vida, mas também ao povo a quem ministramos, para o reino e para a expansão da obra de Deus. Quando nascemos de novo somos separados do pecado a fim de vivermos para o Senhor Jesus que por nós morreu e ressuscitou.

SEPARADO - Para sermos ministros de música, portanto, é primordial que tenhamos a convicção de que, de fato, fomos separados por Deus para esta tarefa específica. Devemos também procurar auxiliar os nossos companheiros de ministério, cooperando com eles ao máximo a fim de que alcancem a revelação necessária da dimensão espiritual do seu chamado. Vale lembrar que mesmo aqueles que já estão conscientes do seu chamado e da sua vocação precisam de aconselhamento pessoal, orientação em áreas específicas, como família, finanças, sexo etc...

"Deus nos chamou para profetizarmos, para ministrarmos Sua graça redentora e a Sua unção."

CANTANDO O QUE VIVE E VIVENDO O QUE CANTA -
Aquilo que cantamos, via de regra, deve ser também o que vivemos e experimentamos em nossa própria caminhada.
Se cantamos "eu tenho em mim um canto de vitória..." esse verso deve expressar a nossa experiência real.
O nosso cântico é um instrumento através do qual Deus se manifesta, trazendo cura, libertação e redenção.

AS EVIDÊNCIAS - A evidência clara de que alguém possui um chamado divino são os frutos que seguem o seu serviço e o seu ministério. Essa é a credencial do discípulo: Dar muito fruto.
O que legitima o nosso ministério, a nossa vocação, são os frutos do nosso serviço, os frutos do Espírito que evidenciamos e que se manifestam na nossa vida cotidiana. O próprio Senhor nos advertiu de que é isso que glorifica o Pai.
"Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto: e assim vos tornareis meus discípulos." (Jo 15:8).

Pr. Adhemar de Campos além de ministro de louvor é escritor.
www.adhemardecampos.com.br

quarta-feira, 16 de julho de 2008

ABRINDO O CORAÇÃO DO LIVRO DE JÓ


O livro de Jó sempre me encantou. Nele até as heresias soam verdadeiras. Ele é poético, daí o problema, pois, a poesia sempre traz consigo o poder de convencer, ou, pelo menos, de nos fazer respeitar mesmo que seja a verdade besuntada de mentira.

Esta pode ser uma das razões do Livro de Jó ser tão mal percebido. Ele é tão poético que em suas falas entremeiam-se verdades e mentiras, numa oscilação que vai da mentira-mentira à mentira-verdade e da verdade-mentira à verdade-verdade, o que confunde a percepção objetiva.

E não seria isto parte da risada de Deus sobre a nossa presunção?

A fim de dar a você algumas simples “entradas” ao texto, quero que você preste atenção, nas quatro diferenciações que vêm a seguir:

1. A mentira-mentira é o engano em si, só sendo aproximadamente projetável em plenitude-simbólica na figura de Satanás. A verdade é, todavia, que nem Satanás conhece totalmente o próprio engano, pois, até mesmo para se ser o Enganador é preciso que tenha havido nesse ser um mínimo de autoengano inicial, e que veio, posteriormente, a tornar-se engano consciente e assumido como finalidade dessa malévola existência pessoal. A verdade sobre a mentira é a seguinte: somente Deus conhece o que é o engano! Nenhuma de Suas criaturas chegou até ao abismo do Abismo. Há um limite para as criaturas até no Abismo. E o limite do Abismo é o abismo do Mistério de Deus, que nenhuma de Suas criaturas jamais conheceu ou conhecerá em plenitude. Conhecer a Deus é o orgasmo infinito do ser!

2. A mentira-verdade é a mentira maquiada de realidades da vida aplicadas fora do contexto, o que acontece todos os dias nas mínimas coisas do nosso cotidiano, e, aparece, insistentemente, de vez em quando, até mesmo no modo como nos defendemos, escudando-nos à sombra de correções exteriores que encobrem nossas verdades negativas. Então adoecemos na alma, pois, quanto mais moralmente cristão é o consciente humano, mais tragicamente pagão, torna-se o seu inconsciente.

3. A verdade-mentira é a manipulação da verdade. Todo uso da verdade a corrompe, tira dela a verdade-de-ser, pois, ela já vem carregada com as finalidades e utilidades que a ela atribuímos, de acordo com a conveniência do momento. É a verdade para o consumo, é produto da arte de falar de Deus e da vida no palco das falsas impressões.

4. A verdade-verdade é aquela que só é possível se a procedência for à boca de Deus. Somente Deus conhece a verdade-verdade. É por isso que joio e trigo crescem juntos na Terra e não nos é possível distinguir um do outro com certeza. E toda tentativa de o fazer é mais danosa (joio é erva daninha), que existência do joio em si mesmo.

Há apenas uma coisa que os diferencia na Terra: o amor. Por esta razão, é muito mais provável que o joio é que tente arrancar o trigo do campo, que o trigo arrancar o joio de seu território. O trigo alimenta e traz vida. O joio se esconde e se aproveita dele, mas nunca perde uma oportunidade de se fazer passar por ele, e, eliminá-lo é sua melhor chance!

A questão é: o joio sabe que é joio? E o trigo sabe que é trigo? Quem o confessaria? Quem teria em si a verdade-verdade a ponto de enfrentar todos os enganos para se ver? Quem teria essa coragem? Certamente quem a possuísse não seria jamais um “joio-pleno”, pois “aquele que julga a si mesmo, não é julgado”.

O trigo sabe que é trigo? Mas se o sabe, não o alardeia com certeza que acuse a existência personificada do joio num outro ser humano. Antes, ao “cair na terra, morre; e dá muito fruto” . O joio não muda o curso da natureza do trigo, pois, o trigo só sabe ser trigo!
O poder do trigo é o fruto que dá e que se faz vida em si e em outros!

E por que introduzo esse meu livro sobre Jó falando acerca de tais subjetividades?

É que o livro de Jó é exatamente o retrato de todas essas quatro diferenciações. Ora, são essas diferenciações que podem descatastrofizar as nossas existências, sem que apelemos para as interpretações morais que excluem a história humana da Graça, e, pior: excluem a Graça de toda a história dos humanos!

Essa des-gracificação da Vida nos torna tão pagãos quanto todos os que tentam explicar o mal que acomete ao próximo sempre como paga pelo pecado.

Os cristãos ainda não se deram conta de que sua “teologia” da Graça não coincide com suas interpretações cotidianas do sofrimento humano e, muito menos, não retrata com realismo os fatos da vida. E assim, sem o saberem, tornam-se parte do fluxo religioso universal - a Teologia da Terra—, que entende a questão da dor e de tudo o que seja inexplicável, a partir de um encontro de contas exatas entre Deus e o homem, anulando, assim, a Graça.

Na Graça o “encontro de contas” acontece, mas quem paga a diferença contra o homem é Aquele que disse: “Está consumado!”
O problema é que aquelas quatro diferenciações não são formuláveis como categorias morais ou históricas visíveis.
Elas são valores e essências e só começam a ser por nós discernidos quando nossas existências chegam a conscientemente lidar com a Indisponibilidade de Deus na hora da perplexidade, e, sobretudo, com as interpretações que daí procedem.
Quando esse dia chega, só chega para nós! Ele é incompartilhável. Mesmo os “melhores amigos” correm o risco de pecar ao tentarem “entender esse dia” em nosso lugar.

O dia da perplexidade é sempre solitário. E nele todo gemido é verdade e toda verdade é gemido perplexo!
Uma vez dito isto, peço que você observe cada um desses quatro elementos na leitura do Livro de Jó, a saber: mentira-mentira; mentira-verdade; verdade-mentira; e verdade-verdade.

E mais: quero que você leia o texto de Jó transcrito da Bíblia e que é parte integral deste livro. Há pessoas que assumem que já conhecem o texto bíblico, e, portanto, não o lêem; perdendo, assim, a melhor chance que a leitura propicia, pois, chega carregada da iluminação que vem diretamente da meditação na Palavra de Deus.
Meditação, oração e submissão à revelação do Espírito Santo são os agentes que transformam a Bíblia Sagrada em Palavra de Deus em nossos corações!

Após cada bloco de leitura de Jó você achará um comentário meu. Leia-o com atenção. No rodapé de cada página você encontrará notas de esclarecimentos e outras referências bíblicas que o auxiliarão na melhor compreensão do que você lê. E, por último, trarei as minhas conclusões sobre a mensagem do livro como um todo.

Se você optar por ler apenas o texto maior e deixar de lado as demais contribuições que o livro dá a você, temo que você não entenda tudo o que lhe está sendo disponibilizado. É necessário, sobretudo, que você tenha paciência e leia tudo, conferindo, na sua Bíblia, a pertinência ou não do que aqui digo.

Caso você pare de ler o livro, ou caso você só leia o que nele lhe parecer mais fácil, não faça, por favor, comentários a respeito dele. Não poderei ter respeito por quem não conferir coisa com coisa antes de fazer seu próprio julgamento. E, assim dizendo, estou estimulando você a achar nele qualquer coisa que não seja completamente bíblica e coerente com a “tese cristã”.

Ou seja, eis aqui a confissão de fé que faço neste livro:

A Graça é dom de Deus, apropriado pela fé, que também é Graça , pois, é também dom de Deus; a qual se origina do trabalho do Espírito Santo na consciência-coração humano, pela revelação da Verdade , que é Cristo Jesus; o qual é o Princípio e o Fim—Alfa e Ômega—de toda relação de Deus com a criação e todas as criaturas, visto que Ele se-fez-foi-feito-em-si-mesmo o Cordeiro imolado antecipadamente pela culpa da criatura e de toda criação, antes da fundação do mundo; sendo que, entre os homens, Sua manifestação histórica se realizou na Sua encarnação, morte, ressurreição e ascensão acima de todas as coisas; e, foi Ele, o Cordeiro de Deus, quem estabeleceu que por Sua Graça se pode ter Vida; e, isto, não é tão somente algo que se manifesta dos céus para a terra, mas também entre os humanos na forma de duas tomadas de consciência: a primeira é que quem recebeu Graça não nega Graça, pois, quem foi perdoado tem que perdoar ; e, em segundo lugar, mediante a cessação dos julgamentos entre os homens, visto que, quem foi absolvido pela Graça de Cristo já não se oferece para ser juiz do próximo; antes pelo contrário, tal percepção induz a caminhar na prática das obras preparadas de antemão para que andássemos nelas, sendo sua maior expressão o amor com que devemos nos amar uns aos outros; e, sendo assim, para tais pessoas, guiadas pelo Espírito da Graça, a germinação de seus corações na fé em Jesus, gera o fruto do Espírito que torna toda Lei obsoleta e desnecessária para a consciência que recebeu a revelação do Evangelho. O resto é invenção humana para diminuir a Loucura da Cruz e o Escândalo da Graça.

Sabendo disto, então, faça o seguinte agora:

Ore e peça ao Espírito Santo que o ilumine e o esclareça! Faça-o com a certeza de que ao final sua mente estará vendo a sua própria dor de outra forma e a de seu próximo com reverência e silêncio solidário. E, então, seu coração vai se encher de amor e vida, o que libertará você de todo medo de ser e o fortalecerá para o prosseguimento da jornada que só cessa quando conquistarmos aquilo para o que fomos conquistados.
Quem assim faz não será condenado quando a Voz de Deus se manifestar no redemoinho.
O resultado final é que você dirá: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem”.


Extraído do livro O Enigma da Graça, de Caio Fábio

sábado, 12 de julho de 2008

A Mente de Paulo



SABE, PORÉM, ISTO...

EXPERIMENTANDO A VONTADE DE DEUS SEM NADA SABER


O CAMINHO DOS JUSTOS QUE NÃO TÊM JUSTIÇA PRÓPRIA!


“MEU EVANGELHO” - Paulo escreveu o 5º?


PARA PAULO QUEM ERAM OS INIMIGOS DA CRUZ?


TESOUROS EM VASO DE BARRO


O CAMINHO DA CONSCIÊNCIA ADULTA EM CRISTO


UMA CRONOLOGIA DA FÉ NO CONTEXTO HISTÓRICO


JÁ ESTÁ TUDO FEITO E AINDA POR FAZER


O SURTO DE SIGNIFICADO DE PAULO


O MUNDO DE PAULO NÃO ERA ROMANTICO


DIVIDIDOS ENTRE CONSAGRAÇÕES!


SALVANDO PAULO DO “APÓSTOLO PAULO”...


ESMURRO O MEU CORPO


O HOMEM CAMINHOFÓBICO


QUEM É A SUA MÃE?


ESTÁTUAS DE PASSADO


O QUE PAULO SABIA DE AMOR?


OS GEMIDOS QUE ELEVAM O SER


QUE DEUS LOUCO É ESSE?


PAULO PENSAVA QUE SUAS CARTAS SERIAM ESCRITURAS?


CONHECENDO A JESUS SEGUNDO A CARNE!


A PSIQUÊ CONFORME PAULO!


QUANDO AS ANTAS FOREM OS JUÍZES DOS HOMENS


PAULO, LIVREMENTE...LIVRE!


O SEU MELHOR ESTÁ NO SEU PIOR...


A LINGUAGEM QUE CORRÓI COMO CANCER


AMIGO PAULO, NÃO SE ASSUSTE...


PAULO E SUA ESTRANHA HERMENÊUTICA


LEITURA EXISTENCIAL DE II TIMÓTEO 2: 14-26


E O QUE PAULO DIRIA DOS HEBREUS?


PAULO E A LIBERTAÇÃO DA PSICOSE BÁSICA


HUMANA SANTIDADE HUMANA


ESTADO DA LEI E ESTADO DE GRAÇA!


DA IDADE DA PEDRA À IDADE DA CONSCIÊNCIA NA GRAÇA


DE PAULO PARA PEDRO


UM HOMEM QUE SABIA O QUE TINHA VALOR NA VIDA


PAULO E A LIBERDADE DE DEUS...


PAULO E A PSICOLOGIA DA BONDADE


O SIGNIFICADO DE “ENTENDIMENTO” PARA PAULO


MELHOR SABE DA GRAÇA QUEM MELHOR SABE DA QUEDA!


GEMIDOS DE DOR E SUSPIROS DE ESPERANÇA


O CORPO DE CRISTO NÃO É UMA CRIAÇÃO DO DOUTOR FRANKSTEIN!


PAULO E O PARADOXO


PAULO, ALBERT SHUEITZER, ALFREDO E CAIO


ESPINHO NA CARNE E CARNE NO ESPINHO


PAULO: O PERDÃO LIBERTA


PAULO, OS PRINCÍPIOS IMUTÁVEIS E APLICATIVOS CIRCUNSTANCIAIS


ENTRE ANGUSTIAS, GEMIDOS, ESPERANÇAS E CERTEZAS...


DE QUE TAMANHO ERA O MUNDO DE PAULO?



Caio Fábio