segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Caminho do Adorador


Recomendo este livro!
É uma benção.
Nas páginas deste livro, você vai ser levado a reencontrar o desejo da adoração e o grande desafio de viver uma vida santa e agradável a Deus. Você descobrirá em uma vida de renúncias, sacrifícios e entrega em prol da vontade divina, o caminho para a perfeita adoração. O livro toma como cenário o tabernáculo, construído por Moisés no deserto, e acompanha a caminhada do sacerdote, indo da porta até o santíssimo lugar, o Santo dos santos. Ao longo deste caminho nos leva a refletir sobre a vida cristã e o nosso relacionamento com Deus, ao apresentar cada peça do mobiliário da casa de adoração dos hebreus.

Prêmio Areté de Literatura 2008

Aconteceu no dia 16 de agosto, na Bienal Internacional do Livro, no Parque de Exposições do Anhembi em São Paulo-SP, a 18ª edição do Prêmio Areté de Literatura, conferido pela Associação de Editores Cristãos aos melhores livros lançados durante o ano de 2007.

O Prêmio Areté de Literatura é o principal prêmio do segmento religioso do mercado editorial no Brasil, concebido pela Associação de Editores Cristãos (ASEC). Anualmente, ele premia os melhores títulos em mais de 25 categorias, tendo como objetivo reconhecer e incentivar a busca da qualidade na produção do livro cristão nacional. “Areté” é uma palavra grega que significa excelência.

Centenas de livros das mais importantes editoras evangélicas foram avaliados por um júri composto por cerca de 150 especialistas, em suas respectivas áreas. A grande vencedora foi a CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), que conquistou nada menos do que nove troféus, em diversas categorias.

O livro O Caminho do Adorador ganhou o troféu na categoria Inspiração (autor Nacional) e o autor, Márcio Klauber Maia, foi finalista na categoria Autor Revelação. Louvamos a Deus por esta conquista e tributamos a Ele toda a glória!




Mais informação entre no site:
www.ocaminhodoadorador.com.br

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A Oração de Maria

Deus.
Ó Deus infante.
O mais precioso filho do céu.
Concebido pela união da graça divina com a nossa desgraça.
Durma bem. Durma bem.

Banhado pela fresca da noite cravejada de diamantes. Durma bem, pois o fogo da ira ferve bem perto. Goze do silêncio do berço, pois o ruído do tumulto se faz sentir em seu futuro. Saboreie a doce segurança de meus braços, pois chegará breve o dia em que não poderei protegê-lo.

Descansem bem, mãos pequeninas. Pois apesar de pertencerem a um rei, vocês não tocarão o cetim, não possuirão ouro. Não pegarão numa pena, não guiarão um pincel. Não, suas mãos pequeninas foram reservadas para obras mais preciosas:
tocar a chaga viva de um leproso
enxugar a lágrima triste de uma viúva,
agarrar-se ao chão do Getsêmani.

Suas mãos, tão minúsculas, tão ternas, tão brancas — fechadas hoje em forma de punho infantil. Elas não foram destinadas a empunhar um cetro nem abanar do balcão de um palácio, mas reservadas para o cravo romano que irá pregá-las numa cruz romana.

Durmam bem, olhos pequeninos. Durmam enquanto podem. Pois logo virá a claridade e você vai ver a confusão que fizemos do seu mundo.

Verá nossa nudez, pois não podemos ocultar-nos.
Verá nosso egoísmo, pois não podemos dar.
Verá nossa dor, pois não podemos curar.

Ó olhos que verão o abismo escuro e seu terrível príncipe... durmam, por favor, durmam; durmam enquanto podem.

Fique quieta, boquinha pequenina. Fique quieta boca pela qual falará a eternidade.

Língua minúscula que em breve chamará os mortos,
que irá definir a graça,
que silenciará nossa insensatez.

Lábios de botão — sobre os quais paira um beijo de estrelas concedendo perdão para os que crerem em você, e de morte para os que o negarem — fiquem quietos.

Pezinhos pequeninos que cabem na palma de minha mão, descansem. Pois passos difíceis estão à sua frente.

Sentem o cheiro do pó das estradas que terão de palmilhar?

Sentem a água fria e salgada sobre as quais andarão? Recuam ao sentir o prego que terão de suportar? Temem a descida íngreme pela escada em espiral até o domínio de Satanás?

Descansem, pezinhos pequeninos. Descansem hoje para que amanhã possam andar com poder. Descansem. Pois milhares irão seguir os seus passos.

Pequeno coração... coração santo... bombeando o sangue da vida através do universo: quantas vezes iremos quebrantá-lo?

Você será dilacerado pelos espinhos de nossas acusações.
Você será devastado pelo câncer do nosso pecado.
Você será esmagado pelo peso de sua própria tristeza.
E será traspassado pela lança da nossa rejeição.

Todavia nesse ato de traspassar, nesse último rompimento de músculo e membrana, nessa precipitação final de sangue e água, Ele irá encontrar descanso. Suas mãos serão libertadas, Seus olhos verão a justiça, Seus lábios sorrirão, e Seus pés o levarão para casa.

E ali descansará de novo — desta vez nos braços do Pai.


de Max Lucado

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

EU, Fariseu?

Fico pensando se eu não sou um fariseu dos tempos modernos. Minha maneira de pensar muitas vezes não é diferente do que era um fariseu na época de Jesus. Conheço a Deus, estudo Deus, mas às vezes me coloco em um pedestal como se fosse melhor que outras pessoas. Fico a coar um mosquito e não vejo um camelo. Outras vezes no intuito de agradar a Deus, acabo esquecendo-me do próprio Deus, e não o reconheceria se Ele estivesse pessoalmente a um palmo de meu nariz.

Há alguns anos atrás tive uma experiência que fui entender somente através do tempo, e cada vez que lembro o ocorrido parece que aprendo algo mais. Uma delas é que eu posso pensar e agir como um fariseu.

Vamos ao fato...

Lá estava eu no asilo municipal em um domingo de sol fazendo uma visita juntamente com um amigo. Ele tem um ministério com os idosos e faça chuva, faça sol, este meu amigo sempre está lá. E através dos anos foi confirmada sua fidelidade em levar a palavra para aquelas pessoas que um dia foram como nós - tiveram uma família como nós.

As vezes este meu amigo vai sozinho, outras vezes algumas pessoas o acompanham, e neste dia eu era uma delas. Assistia aquele jovem levar a mensagem a uma dezena de senhoras e senhores com os olhos fitos nas cartolinas com desenhos bíblicos. Tudo isto ocorre no pátio e logo após nos direcionamos aos quartos para visitar aqueles que estão impossibilitados de sair.

Em um dos quartos havia alguém que já chamávamos de irmão devido a sua decisão de entregar a vida a Cristo. Mas também tinha um senhor que eu não conhecia, que estava ali estático, totalmente imóvel com boca e olhos abertos olhando para o teto. Como eu ainda estava no corredor olhando para dentro do quarto, puxei uma pessoa que é mais antiga na cidade e perguntei quem era. Ela me falou o nome e sussurrou que aquele tinha sido um homem terrível, uma das pessoas mais ruins que havia conhecido.

Já dentro do quarto notei fralda e escaras. Significava que aquele corpo magro já estava naquela posição há muito tempo. Ao lado direito do quarto um senhor falava alto e sorria e no lado esquerdo apenas um corpo sobre a cama. Minha mente já tinha formado um conceito ruim sobre o homem estirado na cama. Inconscientemente eu estava dizendo "está pagando pelo que fez"..

Chegou a hora de ir embora e antes de sairmos o velhinho sorridente que chamávamos de irmão pediu para que cantássemos um cântico que ele tinha ouvido nós cantarmos lá fora no pátio. "O grande amor do Senhor" dizia ele. Sem problemas! Trouxeram o violão e começamos a louvar a Deus: “O grande amor do Senhor nunca cessa...”

Quando estávamos quase no final do cântico eu observei algo no rosto daquele moribundo totalmente imóvel. Uma copiosa lágrima saiu de seus olhos, sua feição não mudou, mas lagrimas começaram a rolar por sua face. Aquilo me comoveu, pensei comigo que o cântico o teria feito, mas através dos anos Deus foi colocando em meu coração que naquele quarto havia duas pessoas que tinham se reconciliado com o Pai. O poder da palavra de Deus...

Aquele homem parecia não ter qualquer contato com o mundo exterior, quem olhava para ele diria que apenas estava aguardando a morte, estava ali sem poder falar, condicionado a apenas olhar o teto. Onde estavam seus familiares? Seus amigos? Com certeza pela sua ruindade tinha sido deixado por todos. Apenas uma enfermeira o visitava vez ou outra para limpá-lo e alimentá-lo.

Mas louvado seja Deus que não esquece de nós, o grande amor do Senhor nunca cessa, ele move os céus e a terra para salvar um dos seus pequeninos, cria situações para que a palavra chegue aos ouvidos de suas ovelhas. Aquele homem ouvia a palavra todas as vezes que era pregado ao seu parceiro de quarto, e quem sabe não entregou sua vida a Cristo no mesmo dia de seu parceiro? Quem sabe as lágrimas não foi um meio de comunicar com o mundo externo que o grande amor do Senhor chegou até ele. Nós não sabemos a batalha que aquele homem travava em sua mente, mas a voz do Senhor trovejou, ela é poderosa, quebra o cedro do Líbano e esmiúça a rocha.

Algum tempo depois fiquei sabendo que ele morreu... Se dependesse de mim, eu fariseu, aquele homem não teria sido salvo. Não movi uma palha para a mensagem chegar até aquela alma.

Mas Deus sim! Embora somos infiéis, Ele permanece fiel.

Fiquei entristecido e até mesmo envergonhado por não ter atentado para aquele momento de outra forma, mas Deus me colocou como espectador naquela hora para ensinar-me preciosas lições.

Mudamos muito rápido nosso conceito de valores, nos preocupamos com a liturgia do culto, com a corda do violão, com o relógio, com a visita no asilo, mas Deus vem e me ensina que uma vida vale mais que o tesouro do mundo todo. O nosso mestre não tinha um microfone, não tinha uma igreja suntuosa, folhetos e outros apetrechos. Mas tinha a água da vida que por onde passava dava de beber aos seus pequeninos. Nunca o vimos curar por atacado, ele ia individualmente, olhava nos olhos e sabia o valor de cada alma. Assim é o nosso Pai, ele nos chama pelo nome e nós reconhecemos a sua voz.

Levemos o doce evangelho a toda criatura, porque a ardente expectativa da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus... Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. (Rom 8:19-21).

Bendita seja a hora em que pecador e redentor se encontram, momento em que os céus festejam e a gloria de Deus é manifestada.

Dorian Anderson Soutto.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A Nota Perdida

"Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus"
(Levítico 20:7).

Ted Malone, que tinha um programa radiofónico, contou sobre um pastor que lhe escreveu dizendo: "Você poderia, em seu programa, tocar a nota 'la?' Eu sou um pastor em um rancho e longe de um piano. O único consolo que tenho é um violino velho que está completamente desafinado. Você poderia tocar um 'la' para eu poder afiná-lo?" Malone atendeu o pedido. Algum tempo depois ele recebeu uma mensagem de agradecimento do pastor distante onde estava escrito: "Agora eu estou afinado."

E a nossa vida diante de Deus, tem estado afinada ou continua transmitindo sons embaralhados e desafinados? Temos vivido aquilo de que falamos ou nossas atitudes continuam contrariando o ensino do Senhor? Temos acertado nossa vida pela "nota" afinada de Jesus ou continuamos como o velho violino do rancho, cujos sons eram desagradáveis e desarrumados?

Deus tem nos mostrado, em Sua Palavra, a maneira correta de arrumar os instrumentos de nosso testemunho. Em todos os capítulos e versículos encontramos a maneira perfeita de afinar a orquestra de nossa vida. Agindo segundo a vontade do Senhor, a nossa presença em qualquer lugar produzirá sons que agradarão a todos e ajudarão na afinação de muitas outras vidas.

O cristão deve ter, como prioridade, uma vida de adoração que glorifique o nome do Senhor Jesus. Tanto no relacionamento pessoal como no testemunho público, deve procurar manter-se afinado diante do Grande Pastor. Seu maior regozijo consiste em ajudar ao próximo a encontrar a nota perdida.

Você tem procurado, através de uma vida santa, levar seus amigos à presença de Deus?

Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Carta de um ladrão

Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais”.

Jesus lhe disse: “Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é filho de Abraão. Lucas 19:8-9

A Polícia na aldeia de Bidingen, Alemanha, obtiveram um resultado muito além do que esperaram quando publicaram um anúncio num jornal local pedindo que quem tivesse testemunhado um roubo de bicicleta os buscassem. Era para ajudar a investigação deles.

Eles identificaram a bicicleta e o local de onde foi roubado, e mencionaram que a bicicleta valia 400 euros, ou aproximadamente R$1,000. Aparentemente a polícia recebeu pouca resposta direta. Porém, a vítima recebeu uma carta – uma carta do ladrão.

O ladrão não se identificou de qualquer forma, mas ele escreveu que se sentia muito por ter roubado a bicicleta. Ele disse que gostaria de devolver a bicicleta, mas que ele não podia se lembrar onde ele tinha a deixado. Mas ele fez a melhor coisa que podia.

Dentro do envelope, com a carta, a vítima encontrou 400 euros.

Depois que a carta chegou à vítima, o porta-voz da Polícia Gerhard Kreis comentou que o ladrão podia ser "uma pessoa completamente honesta que viu o erro do seu caminho". E ele acrescentou, "Você ainda os encontra, sabe?"

Ele tem razão. Ainda há – sempre houve, e sempre haverão – pessoas no mundo com bússolas morais confiáveis o suficiente que podem perceber quando se desviaram do seu curso. Mas, tem que ser uma experiência pouco comum para a polícia se deparar com um que escreveria uma carta pedindo perdão a uma vítima – especialmente quando não foi flagrado. E tem que ser menos comum ainda ter um ladrão que ninguém pôde identificar devolver aquilo que ele roubou.

Embora não seja uma palavra que nós usamos muito, o que aquele ladrão fez é chamado restituição. Fazer restituição é indenizar uma injustiça feita a outra pessoa, assumir responsabilidade pela ação injusta e fazer o possível para reparar o dano causado. Não é uma palavra – ou uma idéia – com qual muitos de nós estamos familiarizados porque não é algo que nossa cultura e nosso judiciário prezam. Pense no roubo como exemplo. No nosso mundo, se você roubar, você quebrou uma lei. Se você for pego você é julgado pelo estado em nome do povo, e se você for condenado você passará um tempo na prisão e pode ainda pagar uma multa ao estado. Uma vez que você serviu seu tempo, é dito que você “pagou sua dívida à sociedade”. Companhias de seguros substituem as posses que você tomou da vítima, e o assunto é concluído. As leis do estado foram quebradas, o ofensor foi castigado, e justiça foi realizada.

Exceto que o ladrão não teve a oportunidade de olhar sua vítima no olho, expressar remorso pelo que ele fez, e fazer restituição. Não há nenhuma necessidade disso, nós pensamos, porque o promotor fez o trabalho dele e o juiz fez o dele e a companhia de seguros o dela. O problema com isso é que não leva em conta que um crime como roubar não é só uma ofensa contra "o povo", mas também uma ofensa contra uma pessoa específica.

Não é de se admirar que tomamos uma atitude parecida em relação ao pecado também. Quando pecamos, nossa tendência é de ver isso como uma violação da lei de Deus. Claro que, não podemos ser punidos o suficiente para pagar pelo nosso pecado, por isso ficamos gratos que Jesus morreu por nós. E quando nós recebermos o perdão de Deus no nome de Jesus, pela graça dEle a dívida é paga. Apreendemos e cremos que é como se aquele pecado nunca tivesse sido cometido.

Eu acredito e estou grato por isso. É verdade que Deus na sua graça "perdoa" pecados por meio do trabalho de Jesus na cruz. Isso é importante, porque eu preciso saber que eu não levo uma dívida em minha relação com Deus. Porém, isso deixa de for a o fato que a maioria, senão todos os pecados que nós cometemos, não são apenas contra Deus. Eles envolvem outros.

Se lembre de Zaqueu? O cobrador de impostos que financiou sua casa grande e estilo de vida opulento cobrando mais impostos do que devia dos seus compatriotas para pagar a Roma? Mas, ele conheceu Jesus, e Jesus foi para a casa dele e comeu com ele. Em algum momento entre a sopa e a sobremesa Zaqueu descobriu que seu prato ficou cheio, mas, foi de graça e perdão. Acontece que Deus também ama os trapaceiros. E quem não estaria alegre ao descobrir isso?

Bem, se você fosse um daqueles que Zaqueu fraudou você não estaria alegre. Você se lembraria, talvez, que foi por causa dele que você perdeu sua casa. Ou talvez sua despensa ficou vazia. Ou talvez seu filho morreu desnutrido na infância. Você não estaria alegre, você estaria bravo, porque enquanto seu estômago rosnava e seus filhos choravam, Zaqueu ainda estaria sentado na casa grande dele, desfrutando da graça de Deus.

É interessante que, antes mesmo que Jesus pode anunciar que o perdão chegou à casa dele, Zaqueu começa fazendo restituição. Ele dá a metade daquilo que ele tem para os pobres – vítimas da injustiça que ele ajudou a criar. Ele devolve dinheiro que ele tomou indevidamente, com juros de 400 porcento. Muitas situações financeiras em Jericó mudaram aquele dia porque Zaqueu entendeu o que pecado é e o que a graça requer.

Deixe-me ser o primeiro a lembrá-lo de que se você pôs sua confiança em Jesus, salvação veio para sua casa também. Pela graça de Deus, e somente pela graça de Deus, você está incluído nas promessas que Deus fez ao povo dele durante milênios. Não duvide isso; agarre esta verdade e se alegre nela!

Mas não se esqueça que pecado – mesmo pecado perdoado por Deus – ainda fere pessoas. Nas vidas de cada um de nós há alguém contra qual nós pecamos ou que nós prejudicamos em nossos momentos mais egoístas. Talvez seja seu marido ou esposa. Talvez seja seus pais, ou seus filhos. Um bom amigo, um colega, um vizinho?

Peça a Deus que Ele abra seus olhos para estas pessoas e lhe ajude a encontrar caminhos para fazer restituição. Nem sempre será dinheiro – na verdade, raramente envolve dinheiro. Porém, há maneiras que você pode devolver o que você nunca devia ter levado, consertar o que você nunca devia ter danificado, e curar feridas que nunca deviam ser abertas. A graça que você recebeu de Deus requer nada menos. Verdadeiro arrependimento, verdadeiro remorso, sempre envolve algum tipo de restituição embora tudo comece apenas com você escrevendo uma carta!

de Patrick D. Odum

sábado, 6 de setembro de 2008

A ORAÇÃO ABRE O CÉU



“... E ENQUANTO ELE ESTAVA ORANDO, O CÉU SE ABRIU...” ( Lucas 3.21).
Desde muito pequena acostumei-me a ver minha mãe orando. Costumeiramente via minha mãe de joelhos, à beira da sua cama, a falar com Deus. Aquele quadro até hoje permanece vívido em minha memória.
Logo que tomei consciência das coisas aprendi que a oração é uma chave que pode abrir portas e até mesmo o céu para nós. Por isso, ainda menina pequena comecei a freqüentar o círculo de oração e, junto com as irmãs de oração aprendi a orar. Aprendi também a buscar ajuda naquelas mulheres e naquele lugar que foi de refúgio em muitos momentos da minha vida.
Quero compartilhar um testemunho, que, com certeza, vai estimular a sua fé para uma vida de oração.
Morávamos em um lugar extremamente pobre, um ambiente ruim, onde muitos homens viviam bêbados constantemente. Nossa casa era de palha e taipa. Um dia meu pai resolveu reformar nossa casa, transformando-a em um bangalô de taipa e telha. Trabalhamos duro, pois eu era a ajudante de pedreiro do meu pai. E finalmente nossa casa ficou bonita e a melhor casa daquela rua. Um espírito de inveja veio sobre um dos nossos vizinhos, e agora, quando ele vinha à noite para a casa, descia a ladeira gritando e xingando o meu pai. Era uma provocação constante.
Certo dia meu pai estava em casa e ele começou a gritar e a xingar o meu pai e também minha madrasta, e eu. Aí meu pai não suportou e se preparou para enfrentá-lo. Seguramos o meu pai e com muito custo, o fizemos desistir da idéia de tirar satisfação com o dito homem. Este, como se não bastasse, passou a riscar com uma foice as nossas portas e janelas.
Meu pai amanheceu decidido a naquele dia acertar as contas com o tal vizinho. Eu entrei em pânico, literalmente! Mas eu sabia que havia uma arma a ser usada, a oração! Depois do trabalho eu fui ao círculo de oração. Lá chegando ajoelhei-me e sequer conseguia falar. Somente as lágrimas me caíram cara a baixo, tamanha era a aflição da minha alma. Terminado o período da oração de joelhos, todos se levantaram e eu permaneci ajoelhada, chorando nos pés do meu Senhor. Eu pedia no meu pensamento para Deus nos tirar daquela casa, eu queria mudar dali antes que acontecesse uma desgraça ao meu pai. Minha prima que estava junto de mim não sabia por que eu estava naquela angústia, mas pediu às irmãs que orassem por mim para que o Senhor me ajudasse. As irmãs oraram. Eu cri. E Deus agiu, aleluia!
Era uma quinta-feira, Deus preparou uma pessoa que no sábado seguinte estava fazendo negócio na casa com meu pai, sem sequer ver a casa onde era. No domingo seguinte nós estávamos nos mudando para outro bairro, glória a Deus!
O senhor que fez a troca da nossa casa com uma que ele tinha, após registrar o negócio no cartório, foi com meu pai ver a casa que adquirira. Ficou desapontado ao ver o lugar em que ela estava, mas disse ao meu pai:
-- Se eu tivesse vindo aqui antes, não teria feito o negócio. Mas como está feito, eu não volto atrás com minha palavra. E desta maneira o Senhor nos deu livramento, aleluia!
Jesus ao ser batizado, enquanto orava o céu se abriu.
Aconselho aos que lêem estas linhas que experimentem orar. Seja qual for a situação que esteja a passar, ore. Por mais complicado que seja o problema, ore. E como diz a Palavra:
“Está alguém aflito? Ore.” ( Tiago 5.13).
Derramar a alma diante do Senhor faz o céu se abrir.
O céu se abriu para Ana e Deus tirou o seu opróbrio.
O céu se abrirá para você e o agir de Deus irá mudar a sua situação. Você poderá dormir com esta causa a lhe perturbar, mas, por favor, ore. Ore com confiança, pois Deus está esperando a sua oração, com um coração quebrantado e contrito, e, com toda certeza, no amanhecer Ele já terá agido trazendo a solução de uma maneira inusitada. Você se surpreenderá com o modo como Ele vai fazer. Ore e tenha confiança de que da mesma forma como o céu se abriu para Jesus também se abrirá para você, aleluia!
Lamento perceber que nos dias de hoje o povo de Deus já não ora como o fazia antes. Até mesmo nas igrejas locais aonde as pessoas chegavam, dobravam os joelhos até o pastor dá início ao culto, infelizmente, hoje, não acontece mais. Nem mais nos cultos da ceia do Senhor essa prática é exercitada. E como conseqüência,estamos quase que nos afogando em meio a tantas dificuldades e problemas insolúveis. Os cadernos de pedidos de oração nos círculos de oração estão cheios de nomes apresentando as necessidades. Mas onde estão os necessitados? Onde estão os carentes que se prostram diante do trono da graça para alcançar misericórdia e serem socorridos em tempo oportuno? Que estamos a fazer do nosso tempo? Como o estamos usando?
A oração é o oxigênio do salvo e sem oxigênio no corpo as conseqüências são desastrosas, desde lesões de cérebro.
Espiritualmente há muitos crentes que estão na UTI , dependendo do oxigênio que os outros lhes administram. Ainda bem que a graça e a misericórdia entram em ação neste tempo presente, glória a Deus!
Oremos meus amados! Que tal agora uma pausa para a oração? Mãos á obra!

Lidia Fernandes
www.amigadoamigo.blogspot.com

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

80 Razões Pelas Quais o Crente Não Pode Perder a Salvação


01. Gênesis 7:16 - Sendo a arca um tipo de Cristo (IPe.3:20,21; Rm.3:6:4), o crente está seguro nele (Cl.3:3; Ap.3:7).

02. Efésios 4:30 - O crente está selado no Espirito Santo (Ef.1:13; IITm.2:19), e este selo é inviolável e irrevogável (Es.8:8; Dn.6:12).

03. II Coríntios 1:22 - O crente tem o penhor do Espirito Santo como garantia segura e inabalável (IICo.5:5).

04. Gálatas 3:15 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão (Gl.3:29), uma aliança irrevogável.

05. I Coríntios 11:25 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança incondicional, selada com sangue (Jr.34:18, 19; Gn.15:12-21) , e não com sapato (Rt.4:7,8) ou com sal (Nm.18:19; Lv.2:13).

06. Gênesis 15:12 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança unilateral (o rompimento da aliança só seria possível se Deus morresse).

07. Jeremias 31:31-33 - Mediante a nova aliança (com sangue), o temor do Senhor é insuflado no coração do crente (Jr.32:39,40) para que não se aparte de Deus (Hb.3:12;8:8- 13; Ez.36:26,27) .

08. Salmos 12:7 - O crente é guardado por Deus, do mal que há no mundo.

09. Salmos 17:8 - O crente é guardado por Deus como a menina dos Seus olhos.

10. Salmos 25:20 - A alma do crente é guardado por Deus (Sl.97:10).

11. Salmos 37:28 - O crente é preservado para sempre.

12. Salmos 12l:5-8 - O Senhor guarda o crente; guarda a sua alma de todo o mal; guarda a sua saída; guarda a sua entrada; e o guarda para sempre.

13. Salmos 145:20 - O Senhor guarda os crentes que O amam.

14. Jeremias 31:3 - O amor de Deus para com o crente é eterno.

15. Jó 5:19 - O crente é guardado do mal (Sl.91: Jo.17:9-26).

16. I João 5:18 - O crente é guardado do maligno (IITs.3:3; Jr.31:11).

17. Judas 24 - O crente é guardado para não tropeçar (ISm.2:9; Is.63:13).

18. João 11:9 - A fé do crente não lhe permite tropeçar (Rm.9:31-33) .

19. Provérbios 10:25 - O crente tem perpétuo fundamento (IITm.2:19; ICo.3:11).

20. I Pedro 1:5 - O crente é guardado pela fé no poder de Deus.

21. Hebreus 12:2 - Jesus é o Autor da fé, e por isso, o crente não pode perdê-la (Fp.1:29; ICo.3:5; At.18:27; Gl.5:22; IITs.3:2).

22. Romanos 16:25 - O crente é guardado pelo poder de Deus (IITm.1:12; Jd.24).

23. Hebreus 6:17 - A salvação do crente se fundamenta em duas coisas imutáveis: a) a promessa (Js.21:45; At.13:32; IICo.1:20; Ef.3:6; Hb.9:14,15;10: 23; IJo.2:25); b) o juramento (Hb.6:16). Só a promessa, sem o juramento já era em si mesma suficiente, mas Deus querendo mostrar a imutabilidade daquilo que Ele decretou, foi além da promessa, fazendo juramento. E Deus foi ainda mais além quando jurou pelo Seu próprio nome, porque não havia outro nome superior ao Seu (Hb.6:13,16; Jr.44:26;Nm. 23:19).

24. Salmos 37:33 - O crente jamais será condenado (Sl.89:30-35; ICo.11:32).

25. Salmos 37:23,24 - Se o crente cair, não ficará prostrado (Sl.145:14; Pv.24:16; Jó 4:4; Rm.14:4;Mq.7: 8).

26. Salmos 121:3 - O crente pode cair da graça (Gl.5:4), mas jamais cairá para a perdição (Sl.17:5;66: 9).

27. Isaías 46:3,4 - O crente é conduzido por Deus até o fim (Sl.121:8).

28. I Coríntios 10:13 - A tentação não pode condenar o crente (Rm.6:14,18; IIPe.2:9).

29. João 4:14 - O crente jamais terá sede (Lc.16:24).

30. João 5:24 - O crente já passou da morte para a vida.

31. Romanos 6:8,9 - O crente já morreu com Cristo (IITm.2:11).

32. I Pedro 1:3,4 - O crente foi regenerado para uma viva esperança.

33. I Pedro 1:23 - O crente foi regenerado pela Palavra de Deus.

34. I João 3:9 - O crente foi regenerado pelo Espirito Santo (Jo.3:5; Tt.3:5).

35. João 6:37-40 - O crente jamais será lançado fora.

36. João 6:47 - O crente já possui a vida eterna (IJo.5:11-13; ITm.6:12).

37. João 10:28 - O crente não pode ser arrancado da mão do Filho.

38. João 10:29 - O crente não pode ser arrancado da mão do Pai.

39. Lucas 15:3-10 - Há alegria no céu por um pecador que se arrepende.

40. João 10:27 - O crente é conhecido do Senhor (Jo.10:14; IITm.2:19; ICo.8:3; Gl.4:9; Mt.7:21-23).

41. Mateus 28:20 - Jesus está com o crente todos os dias até o fim dos séculos.

42. Romanos 8:1 - Nenhuma condenação há para o crente (Rm.8:33,34) .

43. Romanos 8:30 - Sendo justificado, o crente também será glorificado.

44. Romanos 8:28 - Todas as coisas cooperam para o bem do crente (Gn.50:20).

45. Romanos 8:35-39 - Nada poderá separar o crente do amor de Deus (Jo.13:1).

46. I Coríntios 3:15 - O crente infiel será salvo como pelo fogo (ICo.5:1-5;11: 29-32).

47. I Coríntios 1:8 - O crente será confirmado até o fim (Rm.16:25; IITs.3:3).

48. Filipenses 1:6 - Deus mesmo terminará a obra no crente (Fp.2:13).

49. Colossenses 3:3 - A vida do crente está escondida com Cristo em Deus.

50. Efésios 5:27 - A igreja será sempre irrepreensível (IICo.11:2; ICo.12:26,27) .

51. I Tessalonicenses 5:1-10 - O crente não será surpreendido na vinda do Senhor.

52. II Timóteo 2:13 - O crente infiel será salvo pela fidelidade de Deus (Rm.3:3).

53. Hebreus 13:5 - O crente jamais será abandonado por Deus.

54. I João 5:1 - O crente é nascido de Deus, e não pode "desnascer"

55. I Pedro 1:4 - O crente possui a natureza divina.

56. Romanos 8:9-11 - O crente é propriedade de Cristo (ICo.6:19,20) .

57. I Tessalonicenses 5:23,24 - O crente é conservado irrepreensível.

58. I João 5:16 - O crente não pode pecar para a morte eterna (IJo.3:9;5:18) .

59. I Coríntios 12:3 - O crente não pode blasfemar contra o Espírito Santo (Mt.12:32; Mc.9:39,40;Lc. 11:23; IJo.5:10; Jo.3:33).

60. I João 2:19 - O crente é perseverante na fé (Mt.10:22;24: 13; IIJo.9; Ap.13:10;14: 12).

61. João 10:26 - O crente é ovelha e não porca lavada (IIPe.2:20-22) .

62. João 13:10 - O crente já está limpo do seu pecado (Jo.15:3).

63. I Coríntios 1:30 - Cristo é a justiça do crente.

64. I Coríntios 1:30 - Cristo é a santificação do crente.

65. I Coríntios 1:30 - Cristo é a redenção do crente.

66. Salmos 25:20 - Deus é o refúgio do crente (Hb.6:18).

67. I João 2:22,23 - O crente não pode negar o filho (Mt.10:33; IITm.2:12).

68. Romanos 8:37 - O crente sempre será vencedor (Jo.16:33; Ap.2:7,11,17, 26;3:5,12, 21).

69. I João 5:4 - O crente vence o mundo.

70. I João 2:14 - O crente vence o diabo (IJo.4:4; Ap.12:11).

71. Romanos 6:14 - O crente vence o pecado (a carne).

72. Romanos 11:29 - O dom de Deus é irrevogável.

73. João 19:30 - Todo o pecado do crente está consumado.

74. Gálatas 3:13 - O crente foi resgatado para sempre da maldição da lei.

75. Apocalipse 5:9 - O crente foi comprado com sangue (ICo.6:20;7: 23; IPe.1:18,19) .

76. Salmos 90:17 - É Deus quem efetua a obra no crente (Jo.3:21; Ef.3:20; Is.26:12;64: 4; Fp.2:13).

77. João 17:20 - Cristo intercedeu pelos crentes, e continua intercedendo (Hb.7:25; IJo.2:1; Rm.8:34).

78. Romanos 8:26,27 - O Espírito Santo intercede pelo crente.

79. II Coríntios 1:20 - Jesus é o "Amém" das promessas de Deus (Jo.6:47).

80. I Pedro 4:1 - O crente já cessou do pecado (Rm.6:14; IJo.3:9).

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eis o Cordeiro de Deus

Senhor? Sim.

Pode ser que eu esteja errando ao dizer isso, mas preciso lhe dizer algo que estou pensando.

Pode falar.

Eu não gosto deste versículo: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Não parece com você; não parece algo que o senhor diria.

Normalmente eu adoro quando você fala. Eu escuto quando você fala. Eu imagino o poder de sua voz, o trovoar dos seus mandamentos, o dinamismo em suas ordens. Isso é o que eu gosto de ouvir.

Lembre-se da canção de criação que você cantou na silenciosa eternidade? Ah, agora isso é você. Este era o ato de um Deus!

E quando você ordenou as ondas a salpicarem e elas rugiram, quando você mandou que as estrelas fossem arremessadas e elas voaram, quando você proclamou que a vida fosse vivida e tudo começou? . . . Ou o sussurro de respiração no barro assado que seria Adão? Isso era o seu melhor. É assim que eu gosto de lhe ouvir. Esta é a voz que eu adoro ouvir.

É por isso que eu não gosto deste versículo. É realmente você falando? Essas palavras são realmente suas? Essa é de fato sua voz? A voz que acendeu um arbusto, dividiu um mar, e enviou fogo de céu?

Mas desta vez sua voz é diferente.

Olhe para a declaração. Há um “por que” no início e um ponto de interrogação ao fim. Você não faz perguntas.

O que aconteceu com o ponto de exclamação? Esta é sua marca registrada. Esta é sua assinatura. A marca tão alta e forte quanto as palavras que precedem.

Está no final de seu comando para Lázaro: “Venha!”[1]. Está lá quando você exorciza os demônios: “Vá!”[2]

Está lá tão valentemente quanto você quando você caminha por sobre as águas e fala para os seguidores: “Tenham Coragem!”[3]

Suas palavras merecem um ponto de exclamação. Eles são o estrondo de címbalos do final, o tiro de canhão de vitória, a trovada conquistadora de carruagens.

Seus verbos abrem desfiladeiros e acendem os discípulos. Fale, Deus! Você é o ponto de exclamação da própria vida. . .

Então, por que o ponto de interrogação que paira sobre o término de suas palavras? Delicado. Dobrado e curvado. Inclinado como se estivesse cansado. Tomara que você o endireitasse. Estire. Faça-o ficar reto e alto.

E já que estou sendo bem franco com você – eu também não gosto de ver a palavra abandonar. A fonte de vida. . . abandonado? O doador de amor. . , só? O pai de tudo. . . isolado?

Veja bem. Certamente você não quer dizer isso. Pode a divindade se sentir abandonada? Nós poderíamos mudar um pouco a declaração? Não muito. Só o verbo. O que você sugeriria?

Que tal desafio? “Meu Deus, meu Deus, por que me desafiaste?”

Não é melhor? Agora nós podemos aplaudir. Agora nós podemos erguer bandeiras para sua dedicação. Agora nós podemos explicar isso aos nossos filhos. Agora faz sentido. Agora, isso lhe faz um herói. Um herói. A história está cheia de heróis.

E quem é um herói senão aquele que sobrevive a um desafio.

Ou, se isso não for aceitável, eu tenho outro. Por que não aflição? “Meu Deus, meu Deus, por que me afligiste?” Sim, é isso mesmo. Agora você é um mártir, fincando o pé para a verdade. Um patriota, perfurado pelo mal. Um soldado nobre que levou a espada toda até o cabo; ensangüentado e machucado, mas vitorioso.

Afligido é muito melhor que abandonado. És um mártir. Lá bem ao lado de Patrick Henry e Abraham Lincoln.

Você é Deus, Jesus! Você não pôde ser abandonado. Você não pôde ser deixado só. Você não pôde ser abandonado em seu momento mais doloroso.

Abandono. Isso é o castigo para um criminoso. Abandono. Isso é o sofrimento agüentado pelos piores. Abandono. Isso é para o vil – não para você. Não você, o Rei de Reis. Não você, o Princípio e o Fim. Afinal de contas, não foi você que João chamou de Cordeiro de Deus?

Isso é que é nome! Isso é que é você. O Cordeiro imaculado e puro de Deus. Eu posso ouvir João dizendo as palavras. Eu posso vê-lo erguendo os olhos. Eu o vejo sorrir e apontar para você e proclamar alto o bastante para todo o Jordão ouvir, “Veja o Cordeiro de Deus. . .” E antes dele terminar a declaração, todos os olhos viram para você. Jovem, bronzeado, robusto. Ombros largos e braços fortes.

“Veja o Cordeiro de Deus. . .” Você gosta daquele versículo?

Eu gosto muito. Deus. É um dos meus favoritos. É você. E a Segunda parte?

Hummm, deixe-me ver se eu me lembro. “Veja o Cordeiro de Deus que veio tomar o pecado do mundo”.[4] Não é isso, Deus?

É isso aí. Pense no que o Cordeiro de Deus veio fazer.

“Que veio tomar o pecado do mundo.” Espere um minuto. “Tomar o pecado. . .” Eu nunca tinha pensado nessas palavras.

Eu as li mas nunca pensei sobre elas. Eu pensei que, sei lá, você simplesmente tivesse mandado o pecado embora. Baniu-o. Eu pensei que você apenas tinha ficado diante das montanhas de nossos pecados e as mandado sumir. Como você fez com os demônios. Como você fez com os hipócritas no templo.

Eu pensei que você simplesmente tinha mandado o mal embora. Eu nunca notara que você o tinha tomado. Nunca me ocorreu que você de fato o tocou - pior ainda, que o pecado lhe tocou.

Isso dever ter sido um momento terrível. Eu sei o que é ser tocado por pecado. Eu sei o que é sentir o fedor dele. Lembra como eu era antes? Antes de eu lhe conhecer, eu me espojei naquele lamaçal. Eu não só toquei pecado, eu o amei. Eu o bebi. Eu dancei com ele. Eu estava no meio dele.

Mas por que eu estou lhe falando? Você se lembra. Foi você que me viu. Foi você que me achou. Eu estava só. Eu tinha medo. Lembra? “Por que? Por que eu? Por que estou tão machucado?”

Eu sei que não era uma boa pergunta. Não era a pergunta certa. Mas era tudo eu conseguia perguntar. Veja, Deus, eu me sentia tão confuso. Tão desolado. Pecado faz isso com você. Pecado lhe deixa naufragado, órfão, à toa, aban–

Ó Meu Deus. Foi isso que aconteceu? Quer dizer que o pecado fez o mesmo a você que fez a mim?

Eu sinto muito. Ó, eu sinto tanto. Eu não sabia. Eu não entendi. Você realmente estava só, não foi?

Sua pergunta foi real, não foi, Jesus? Você realmente sentiu medo. Você realmente estava só. Como eu estava. Só que, eu merecia. Você não.

Perdoe-me, eu falei sem pensar.

[1] João 11:43
[2] Mateus 8:32
[3] Mateus 14:27
[4] João 1:29

Max Lucado