sábado, 31 de maio de 2008

Chamado de um adorador


Atos 13:21-Deus chama seus adoradores com um propósito e com uma razão.

O Novo Testamento nos descreve algo sobre a vida de Davi e que Deus encontrou nele algo diferente. Davi era um rapaz diferente provavelmente de todos os rapazes de sua geração.

Davi viveu num tempo em que a arca não estava presente em Israel, ela tinha sido levada pelos filisteus. A adoração em Israel era feita em distintos lugares, ora em Gibeá ora no Hebron. Cada um adorava em qualquer lugar. O sacerdócio era mais ou menos disperso.

Davi cresceu no meio das ovelhas, no meio do campo. Ele era de uma família tradicional de Belém, filho de Jessé junto com seus irmãos. Estes eram homens preparados para a guerra. Davi era um pastorzinho, um rapaz simples, desconectado da sua época.

Uma época em que Israel vivia em guerra, em conflitos, em confusão. Saul era o rei e como rei já estava desqualificado. Israel vinha perecendo de toda a sua religiosidade. O povo de Israel estava totalmente prostituído com deuses de outra cultura. O mundo religioso da sua época estava totalmente falido e Davi vivia neste contexto.

Em II Crônicas 16:9 e fiz uma canção sobre está passagem que diz: “...seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele...”.

Quando os olhos de Deus estavam passavam sobre a terra, viu Deus o povo de Israel, viu o Rei Saul e também o profeta Samuel tentando ajeitar a vida espiritual em Israel. Derrepente, os olhos de Deus encontraram um pastorzinho. Os olhos do Senhor passaram pelas campinas de Belém e lá o Senhor viu um rebanho e os seus olhos pousaram sobre um pastorzinho que cantava e declarava o seu amor ao Deus de Israel: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará, ele me faz repousar em pastos verdejantes...”.

Deus não viu nenhuma coisa grandiosa no que Davi estava fazendo. Nesta época em que Deus o encontrou, Davi não tinha feito nenhuma grande realização, ele apenas cuidava zelosamente do rebanho de seu pai Jessé. Um rapazinho insignificante que nem ao mesmo tinha sido contado entre os filhos de seu pai.

Quando Samuel veio até a casa de Jessé, onde Deus informou estar ali o novo rei de Israel, todos os seus irmãos foram apresentados ao profeta menos Davi. Deus não viu a aparência dos filhos de Jessé, mas Deus viu o coração de Davi.

Tudo na vida de Davi não começou ao derrotar o gigante Golias, não começou com as batalhas, não começou como rei. Começou no meio dos rebanhos, porque começou no seu coração, de dentro para fora.

Primeiro aspecto na vida de Davi é este: Deus conhecia o coração de Davi e Davi conheceu o coração de Deus.

E tudo na vida deste homem grandioso, um homem que teve falhas, mas que deixou a sua marca na história, não só no povo de Israel mas em toda a história da igreja e da humanidade, aconteceu porque Davi aprendeu a conhecer o coração de Deus. Em Atos 13:21 “segundo o meu coração, diz o Senhor”

Ali estava a chave. Davi aprendeu em todas as situações, em todas as circunstâncias seguir o coração de Deus. Ele não foi discipulado. Talvez seu pai tenha lhe ensinado os princípios do Senhor, mas ele não teve a graça de aprender os preceitos do Senhor como nós podemos aprender hoje.

Ali mesmo naquelas planícies, com seu rebanho, Davi abriu seu coração para Deus. Aqui está à chave do nosso chamado. Este chamado não acontece quando temos desejo de fazer alguma coisa para o Senhor, mas começa quando você aprende a conhecer o coração de Deus. Deus se revela a você e você escancara o seu coração para Deus e o seu coração começa a ser o coração de Deus.

Quando você começa a amar o coração de Deus, a vontade de Deus e a comunhão com Deus, então você está apto para ouvir o chamado de Deus. O chamado de Davi começa com a comunhão, não começa com grandes obras, com grandes feitos, começa com uma profunda comunhão com Deus.

A obra de Deus na minha vida não começou quando comecei a viajar pelas nações, quando comecei o trabalho como produtor musical. Começou a 31 anos atrás quando Deus se deu a conhecer a mim e eu me dei a conhecer a ele.

Quando rasguei meu coração diante de Deus. Deus viu o meu pecado, mas trouxe sobre mim o seu sangue. Deus começou a trazer cura, trouxe a regeneração, trouxe a restauração e pude então conhecer o seu coração. E vi que o coração de Deus é sem limites. É um coração onde tem lugar para todos os seus filhos, é um coração eterno.

Deus viu o coração de Davi por trás daquele rebanho, insignificante. Deus pode ver os nossos corações não atrás de uma grande obra, mas ali no nosso dia a dia, na nossa insignificância, na nossa rotina. Deus está dizendo: “Eu estou vendo o teu coração. Eu estou olhando para ti, eu estou vendo as obras do teu coração.” Deus não se importa com grandes projetos, com grandes realizações neste mundo. A obra de Deus começa na simplicidade de um coração totalmente dele.

A chave do nosso chamado para fazer as grandes obras de Deus começa na comunhão com Ele, em um coração disponível e totalmente dele.

Deus abençoe
Asaph Borba
http://www.pontesdeamor.com.br/
lifecd@voyager.com.br

sexta-feira, 30 de maio de 2008

O coração de adoração

"Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são adoradores assim que o Pai procura. Deus é espírito; e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4:23-24

Verdadeira adoração não tem a ver com canções, vocais, bandas ou corais. Todas essas coisas contribuem para uma grande expressão de adoração, mas a essência da adoração é quando seu coração e alma e todo o seu ser estão ligados e adoram o Espírito de Deus.

A maioria das pessoas está mais acostumada com adoração congregacional como uma igreja, mas é quando você adora um a um, como um amante de Cristo que você entra em uma intimidade onde estão só você e o Senhor, como nunca se viu antes.

Adoração é um ato de obediência do coração. É uma resposta que exige a plenitude de tudo o que você é, por amor ao Senhor pelo que Ele é, não apenas pelo que Ele faz.

Louvor, por sua vez, é uma explosão de ações de graças e fé. Não é apenas canções rápidas, mas um sacrifício de louvor que é freqüentemente ofertado até quando não se sente que deve louvar, até que você diz: " eu louvarei ao Senhor em todo o tempo, Seu louvor estará continuamente em meus lábios, eu irei a sua presença com ações de graças em meu coração e entrarei em seus átrios com louvor."

Adoração vai além do nosso sentimento, ou das circunstâncias que você está vivendo. Leva você a magnificente presença de Deus. "Dê ao Senhor a Glória do Seu nome: tragam uma oferta e venham diante dEle. Oh, adorai ao Senhor na beleza da sua santidade!" (2 Crônicas 16:29)

Adoração é alguma coisa que é vista pelos seus atos e não apenas pelas palavras que se fala ou canta. Não é um ritual. Você não vai a igreja e segue fórmulas. Adoração envolve o nosso coração, mente e vontade. Adoração é se dar totalmente, em toda verdade e honestidade, envolvendo e refletindo o amor e generosidade de Cristo.

A palavra adorar é um verbo, uma palavra de ação. Isto significa estar cheio de adoração, se prostrar, reverenciar, e permanecer na profundidade da beleza do Senhor.

Adoração é mais do que cantar belas canções na igreja. É mais do que instrumentos e música. Como um verdadeiro adorador, seu coração poderá adorar ao Senhor em todo o tempo, em todos os lugares e com toda a sua vida.

As escrituras dizem que devemos trazer uma oferta, embora você sinta que não tem nada a oferecer. Tudo o que Deus quer é o seu coração. Ele não precisa do seu talento, sua habilidade musical ou todas as coisas que você pode fazer - Ele quer você!

Nós podemos aprender muito com o salmista Davi. Como um jovem pastor de ovelhas, ele não era tão surpreendente - ele era simplesmente muito fiel e verdadeiramente amava a Deus. Deus viu o coração daquele servo e o descreveu como "eu encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda minha vontade." (Atos 13:22).

Você não tem que ser um grande cantor ou músico para ser um grande adorador. Mesmo estando em um corpo, ou como um indivíduo, abra o seu coração e adore ao Senhor com todo o seu ser. Isto é o que ele está pedindo.


Deus abençoe
Darlene Zschech
http://www.hillsong.com

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Uma Carta Sobre "LOUVAR A HOMENS"


Carta escrita no século 19 por John Nelson Darby ao Editor de um de seus livros

"Meu caro amigo e irmão em Jesus Cristo,

"Deu-me muita satisfação ver sua tradução de meu livro. Tive o grato prazer de lê-la, ou melhor dizendo, de ter alguém que a lesse para mim, naqueles momentos dos quais o Senhor nos diz, como disse aos apóstolos, "Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco" (Mc. 6:31). Mas não posso deixar de dizer-lhe, meu caro amigo, que o prazer que a aparência do seu trabalho me trouxe foi, em certa medida, abatido pela opinião demasiado favorável que você expressou a meu respeito no prefácio. Antes que tivesse lido uma palavra sequer de sua tradução, presenteei a um mui querido e sincero amigo com um exemplar, e ele mencionou o que você escreveu em seu prefácio louvando minha piedade. O texto produziu em meu amigo o mesmo efeito que viria a produzir em mim, mais tarde, quando o pude ler. Espero, entretanto, que você não leve a mal o que vou dizer a respeito do assunto, o que é fruto de uma experiência razoavelmente longa.

"O orgulho é o maior de todos os males que nos afligem, e de todos os nossos inimigos, não apenas é o mais difícil de morrer, como também o que tem a morte mais lenta; mesmo os filhos deste mundo são capazes de discernir isto. Madame De Stael disse, em seu leito de morte, Sabe qual é a última coisa que morre em uma pessoa? É o seu amor-próprio." Deus abomina o orgulho mais do que qualquer coisa, pois o orgulho dá ao homem o lugar que pertence a Deus que está acima de tudo. O orgulho interrompe a comunhão com Deus, e atrai Sua repreensão pois "Deus resiste aos soberbos" (I Pd. 5:5). Ele irá destruir o nome do soberbo, pois nos é dito que "a altivez do homem será humilhada, e a altivez dos varões se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia" (Is. 2:17). Como você mesmo irá sentir, meu caro amigo, estou certo de que não há maior mal que uma pessoa possa fazer a outra do que louvá-la e alimentar seu orgulho. "O homem que lisonjeia a seu próximo, arma uma rede aos seus passos" (Pv. 29:5) e "a boca lisonjeira obra a ruína" (Pv. 26:28). Você pode estar certo, além do mais, que nossa vista é muito curta para sermos capazes de julgar o grau de piedade de nosso irmão; não somos capazes de julgar corretamente sem a balança do santuário, e ela está nas mãos daqu*Éle que sonda o coração. Não julgue nada antes do tempo, até que o Senhor venha, e torne manifesto os conselhos do coração, e renda a cada um o devido louvor. Até então, não julguemos nossos irmãos, seja para bem seja para mal, senão com a moderação que convém, e lembremo-nos que o melhor e mais certo juízo é aquele que temos de nós mesmos quando consideramos aos outros melhores do que nós.

"Se eu fosse lhe perguntar como sabe que eu sou "um dos mais avançados na carreira cristã, e um eminente servo de Deus", sem dúvida você iria ficar sem saber o que responder. Talvez você viesse a mencionar minhas obras publicadas; mas será que você não sabe, querido amigo e irmão -- você que pode pregar um sermão edificante tanto quanto eu -- que os olhos vêem mais do que os pés alcançam? E que, infelizmente, nem sempre somos o que são os nossos sermões? "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós" (II Co. 4:7). Não lhe direi a opinião que tenho de mim mesmo, pois se o fizer, é provável que enquanto o faça procure minha própria glória, e, enquanto estiver buscando minha própria glória, possa parecer humilde, o que não sou. Prefiro dizer-lhe o que o nosso Mestre pensa de mim -- Ele que sonda o coração e fala a verdade, que é "o Amém e a fiel Testemunha", e que tem falado frequentemente no mais íntimo do meu ser, pelo que agradeço a Ele. Creia-me, Ele nunca me disse que sou um "eminente Cristão e avançado nos caminhos da piedade." Ao contrário, Ele me diz bem claramente que se eu procurasse o meu próprio lugar, iria encontrá-lo como sendo o do maior dos pecadores, pelo menos dentre os que são santificados. E devo dar mais crédito ao julgamento que Ele faz de mim, meu caro amigo, do que aquilo que você pensa a meu respeito.

"O mais eminente Cristão é um daqueles de quem nunca se ouviu falar, algum pobre trabalhador ou servo, para quem Cristo é tudo, e que faz tudo para ser visto por Ele, e somente por Ele. O primeiro deve ser o último. Fiquemos convencidos, meu caro amigo, de louvar somente o Senhor. Só Ele é digno de ser louvado, reverenciado, e adorado. A Sua bondade nunca é demasiadamente celebrada. O cântico dos abençoados (Apocalipse 5) não louva a ninguém senão `Aquele que os redimiu com o Seu sangue. Não há no cântico uma única palavra de louvor a qualquer dos redimidos -- nenhuma palavra que diga que são eminentes, ou que não são eminentes -- todas as distinções estão perdidas no título comum, "os redimidos", que expressa a alegria e glória de todo o Corpo. Empenhemo-nos em trazer nossos corações em uníssono com aquele cântico, ao qual todos esperamos que nossas débeis vozes venham se unir. Esta será a razão da nossa alegria, mesmo enquanto estivermos aqui, e contribuirá para a glória de Deus, a qual é lesada pelo louvor que os Cristãos frequentemente prestam uns aos outros. Não podemos ter duas bocas -- uma para louvar a Deus e outra para louvar o homem. Possamos, então, conhecer o que os serafins fazem (Isaías 6:2,3), quando com duas asas cobrem suas faces, como um sinal de sua confusão diante da sagrada presença do Senhor; com outras duas asas cobrem seus pés, como se tentassem esconder de si mesmos os seus próprios passos; e com as duas asas restantes voam para executar a vontade do Senhor, enquanto proclamam, "Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos: toda a terra está cheia da Sua glória".

"Perdoe-me por estas poucas linhas de exortação Cristã, as quais tenho certeza, irão, cedo ou tarde, se tornar úteis para você, passando a fazer parte da sua própria experiência. Lembre-se de mim em suas orações, enquanto rogo para que a bênção do Senhor possa pousar sobre você e seu trabalho. Se você porventura vier a imprimir uma outra edição -- como espero que aconteça -- por gentileza, exclua as duas frases para as quais chamei sua atenção; e me chame simplesmente "um irmão e ministro no Senhor." Isto já é honra bastante, e não é preciso mais." J. N. Darby



quarta-feira, 28 de maio de 2008

Bíblia no celular



Bíblia no celular gerar PDF versão para impressão enviar por e-mail


Coloque agora mesmo uma Bíblia em seu celular para quando você estiver no carro, metrô, táxi ou até mesmo no Ônibus poder ler a poderosa Palavra de Deus que edifica e nos fortalece.

Veja abaixo passo a passo de como colocar a Bíblia em seu celular.

Primeiramente você deve ter um destes celulares que fizemos os testes para o suporte desta aplicação.
Caso a instalação não funcione em seu celular, visite Go Bible Forums.

Celulares que testamos para suportarem a Bíblia:

Phone

Go Bible 2.0

Tamanho máx JAR

Espaço ocupado

Tamanho da tela

Alcatel OT756

Yes

256KB

4MB

128x160

LG 8110

Yes

?

14MB

176x220

Motorola A008

?

?

1.5MB

240x320

Motorola A760

Yes

No limit

8MB

240x320

Motorola T720

No

64KB

640KB

120x160

Motorola V300

Yes

No limit

5MB

176x220

Motorola V500

Yes

No limit

5MB

176x220

NEC e606

No

32KB

32MB

132x162

NEC e616

No

96KB

19MB

176x240

Nokia 5100, 6100, 6610, 6800, 7210, 7250

No

64KB

600KB-4.6MB

128x128

Nokia 6230

Yes

128KB

2MB

128x128

Nokia 6600

Yes

No limit

No limit

176x208

Siemens C65

Yes

No limit

5MB

130x130

Siemens S55

No

No limit

921KB

101x80

Sony Ericsson K500i

Yes

No limit

12MB

128x160

Sony Ericsson K700i

Yes

No limit

40MB

176x220

Sony Ericsson K750i

Yes

No limit

40MB

176x220

Sony Ericsson P900, P910

Yes

No limit

No limit

208x320

Sony Ericsson T610

No

No limit

2MB

128x160

Sony Ericsson Z600

No

No limit

2MB

128x

Faça o download da Bíblia:
Tamanho: 1.477Kb
Versão: 2.2.2
Fornecedor: Jolon Faichney
Clique aqui para fazer o download

  1. Após fazer o download do arquivo Bíblia.zip descompacte-o (Se você não possui um descompactador, faço o download do 7-zip).
  2. Após descompactar verifique se os arquivos descompactados foram: "Biblia.jar" e "Biblia.jad".
  3. Conecte seu celular ao computador de modo em que você consiga transferir arquivos do computador para ele.
  4. Copie os 2 arquivos descompactados (Biblia.jar, Biblia.jad) para dentro de um diretório de seu celular (Aplicativos, outros...) ou qualquer outra pasta desde que não seja a pasta de fotos, ringtones, músicas...
  5. Desconecte seu celular com segurança utilizando o recurso de "Remover Hardware" que se encontra do lado do relógio de seu computador.
  6. Ligue seu celular e procure a "Pasta" que você colocou os 2 arquivos (Biblia.jar, Biblia.jad).
  7. Procure o item no menu com o nome de "Biblia". Você irá encontrar 2 nomes. Selecione o 2º item e pressione instalar. Caso não funcione, selecione o 1º item e pressione instalar.
  8. Após instalado vá até onde você instalou a "Bíblia" e execute-a.

Abaixo segue algumas instruções de todas as opções que esta Bíblia nos oferece.

  • "Go to" para selecionar livros, capítulos e versículos.
  • "Mais" pressione para ver mais opções como:
  • "Search" você procura por qualquer palavra existente na Bíblia.
  • "Add Bookmark" você pode adicionar o versículo selecionado como favorito.
  • "Bookmark" você vê todos os versículos que você adicionou como favorito.
  • "History" veja os versículos que você visualizou.
  • "Send SMS" você pode enviar uma "Mensagem de texto" do versículo selecionado.
  • "Sens MMS" você pode enviar uma "Mensagem multimídia" com algum versículo.
  • "Preferences" você pode mudar o tema da Bíblia, fonte...
  • "Exit" sai da aplicação.
















terça-feira, 27 de maio de 2008

Atenda ao chamado!


É hora de atender ao urgente chamado de adoração! Este é um dos mais fortes clamores aos filhos de Deus. Não há mais tempo a perder! O Senhor está ansiosamente procurando por verdadeiros adoradores... e este fato faz-nos pensar que eles, os adoradores, estão incluídos nos espécimes raros. Sim! Nós não procuramos algo que está em nossa frente, à nossa vista ou algo que seja abundante. O verbo procurar indica que o objeto procurado não é abundante ou está escondido, ou perdido. Ele está à procura de verdadeiros adoradores, e infelizmente eles são raros!

Adorar é...

Adorar é obedecer ao primeiro e principal mandamento, que é ama-Lo sobre todas as coisas. Quando trocamos Deus por qualquer outra coisa já deturpamos a nossa adoração, aliás, ao invés de sermos adoradores do Senhor da glória, nos tornamos idólatras ignorantes. Sim, idólatras! Quando adoramos nosso ego, nosso cargo, nossa posição, nossa família, nosso prazer, nosso dinheiro, nossa música e até pessoas em lugar de Deus, somos desprezados ou ignorados quando Ele sai á procura de verdadeiros adoradores! É infeliz a existência de cegos idólatras no Corpo de Cristo! Estes deverão compreender rapidamente a dimensão do erro que estão cometendo: Estão trocando o Deus da glória por nada!

Adorar é manter comunhão com o Pai constantemente! É viver radicalmente em santidade, sem desculpas, rodeios e meio termos. É direcionar exagerada atenção, oração e jejum às nossas fraquezas e iniqüidades em amor ao Cordeiro, que se entregou por nós naquela horrível cruz, e ás vezes não damos a mínima! É verdade! Quando pecamos estamos desprezando o sangue de Cristo, não dando valor àquele ato que revelou um amor tão imenso que até hoje não conseguimos compreender. O Noivo entregou a sua vida em favor da Noiva e às vezes Ela não faz a mínima questão de retribuir esta graça em forma de louvor, temor, reverência, amor e comunhão! Que pena!

Adorar é se chegar a Deus sem segundas intenções. É olhar para o seu perfeito caráter, e não apenas para o que Ele faz! É amar o Deus da bênção e não a bênção de Deus, é amar o Deus da cura e não a cura de Deus... Quantas vezes olhamos apenas para os milagres, bênçãos e nos esquecemos de olhar para Aquele que faz tudo isso. Deturpamos nossa adoração quando entramos na presença de Deus apenas para ganhar algo, seja qualquer tipo bênção, milagre, “arrepio”, “choque”, etc. Devemos amar a Deus pelo que Ele é, e não pelo que Ele faz. Devemos amar a Deus mesmo que daqui para frente Ele não faça nada por nós. A propósito, não merecemos nada do que Ele já fez por nós! Deus nos criou para termos comunhão com Ele, para sermos adoradores, e não comerciantes enganosos que só querem sair “ganhando” com esta relação. Quantas pessoas largaram os caminhos do Senhor porque não amavam a Deus e sim as Suas obras? Queriam apenas ver milagres, curas, demonstração de poder, sinais, etc. São exatamente estes que se chegam a Deus com segundas intenções... parecem que amam a Deus, mas não amam! Por fora são uns lindos jardins, por dentro um horrível cemitério. Foi a estes que Jesus se dirigiu: “Este povo honra-me com lábios mas o seu coração está longe de mim...”.

Passe esta visão a quantos puder! Não há mais tempo há perder... cada minuto é precioso... cada momento na presença do Pai é incomparável... Ele está à procura de filhos que o amem de verdade... hoje à noite mesmo entre na gloriosa presença de Deus e fale com Ele.... se coloque diante do Senhor da glória... seja um verdadeiro adorador! Aleluia!

Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
http://www.ramontessmann.com.br

segunda-feira, 26 de maio de 2008

PORQUE DEVEMOS LER A BÍBLIA? (3ª parte)

Continuamos com a reflexão acerca da necessidade de leitura da Bíblia, analisando os símbolos da Palavra de Deus. Desta feita, vamos refletir sobre a Bíblia simbolizada pela água.

A Bíblia como Água

A água é o composto químico mais abundante da Terra e é um elemento fundamental na constituição do corpo humano, sendo também fundamental para todas as formas de vida existentes. Sem ela não haveria vida e as dificuldades de se obter água potável para toda a população mundial tem sido uma grande preocupação para as autoridades, pois milhares de pessoas estão morrendo, a cada ano, principalmente crianças, por falta de água ou por doenças causadas pela ausência de água pura.

A água é também o principal elemento para a limpeza e higiene. Nada como um bom banho para eliminar toda a sujeira do nosso corpo. No banho, é importante o uso do sabonete, do shampoo, e de outros produtos de limpeza, mas nenhum deles pode substituir, de forma eficaz, a água. Por ter a capacidade de dissolver a maioria das substâncias que existem, a água é considerada um solvente universal.

Na Bíblia Sagrada temos várias referências importantes à água e algumas delas mostram porque ela é comparada à Palavra de Deus. O apóstolo Paulo escreveu aos crentes da cidade de Éfeso: “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.25-27 – ênfase minha).

O apóstolo estava dizendo que, assim como a água é importante para a saúde e higiene do corpo, a Bíblia é importante para a saúde e higiene do espírito. Ele fala sobre a santificação: o processo de aperfeiçoamento da vida espiritual de cada crente, que é efetuado pelo Espírito Santo, através da leitura da Bíblia. A palavra de Deus é o elemento santificador, através do qual o Espírito Santo estará trabalhando em nós. Por esta razão, Jesus orou, dizendo: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

O mundo em que vivemos está infestado de pecado. A luxúria e a impureza sexual estão presentes na mídia, permanentemente; a violência campeia em todos os lugares; guerras e inimizades são constantes no relacionamento entre as pessoas; a intolerância e animosidade estão se tornando o padrão, na relação interpessoal; a desonestidade e a corrupção viraram modelo dos que estão em evidência. Vivemos em um mundo cada vez mais pecador e estamos sujeitos a sermos influenciados por ele.

Quando lemos o jornal, ou assistimos à televisão; quando caminhamos pelas ruas, ouvindo as conversas, lendo os out-doors, vendo as revistas e relacionando-nos com as pessoas, podemos perceber a influência que o pecado quer exercer sobre a nossa vida.

Quando, porém, lemos a palavra de Deus, a nossa alma pode ser limpa de toda essa ação mundana e, ao invés de sermos influenciados pelo mundo, podemos influenciá-lo através da nossa vida pautada pela Bíblia Sagrada. Por isto o apóstolo Tiago recomenda-nos: “Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma” (Tg 1.21 – ênfase minha). Da mesma forma que você tem a necessidade de limpar o seu corpo todo dia, também a nossa alma e espírito têm necessidade de limpeza diária. E isto se dá com a leitura da palavra de Deus e sua meditação. Aprendamos o exemplo do salmista e façamos das suas palavras a nossa oração: “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!” (Sl 119.97).

De igual modo, assim como o corpo não sobrevive sem água, o espírito necessita do poder do Espírito Santo para continuar saudável. Falando sobre a vida espiritual de cada pessoa, Jesus afirmou: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre” (Jo 7.37,38). Ele disse também à mulher samaritana: “aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna” (Jo 4.14).

Leia a Bíblia para ter vida, saúde e higiene espiritual. Assim como as pessoas não gostam de estar ao lado de alguém que não toma banho, por causa do mau cheiro que exala, a nossa necessidade de limpeza espiritual também pode ser notada, porque “cheira mal às narinas de Deus” e de seus santos. É isto que faz a diferença entre o crente que é espiritual e o que é carnal.

Márcio Klauber Maia

domingo, 25 de maio de 2008

PORQUE DEVEMOS LER A BÍBLIA? (2ª parte)



Continuando a nossa reflexão acerca da necessidade de leitura da Bíblia, iniciada no artigo anterior, vamos meditar sobre a Bíblia como alimento. O profeta Jeremias faz uma declaração simbólica a respeito da Palavra de Deus, dizendo: “Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome me chamo, ó SENHOR, Deus dos Exércitos” (Jr 15.16). Há um símbolo semelhante no livro do Apocalipse, quando o anjo dá um livro ao apóstolo e ele o come, e é doce à sua boca, mas torna-se amargo no ventre (Ap 10.8-10).

A Bíblia como Alimento

Há pelo menos duas realidades que envolvem a degustação de alimentos: prazer e nutrição. Prazer é o deleite que é produzido ao saborear um delicioso alimento. Diz respeito à sensação agradável provocada pela ingestão de guloseimas e outras iguarias. Nutrição diz respeito ao valor nutritivo dos alimentos. São os ingredientes necessários à manutenção da vida do corpo e que nos dão sustento e saúde.

São muitos os cursos e as técnicas utilizadas para extrair os melhores sabores dos alimentos, com a finalidade de preparar os melhores pratos, para atrair os amantes da boa culinária. Cozinheiros famosos fazem sucesso pela capacidade de preparar as melhores iguarias. Isto tudo pelo grande prazer de degustar um bom alimento. Dois sentidos do corpo humano são utilizados neste processo: o olfato identifica o cheiro dos alimentos e o paladar o sabor. Juntos, enviam ao cérebro os impulsos que identificam o aroma e o sabor.

Imagine aquele prato especial que a mamãe prepara e que tanto nos agrada! O simples fato de trazê-lo à memória nos causa uma sensação de desejo e salivação. Quando sentimos o agradável odor que ele exala e percebemos o sabor prazenteiro que possui, comemos com muita satisfação e alegria. A sensação de gozo é que nos leva a querer repetir o processo. Razão pela qual sempre aceitamos o convite para degustar aquele prato.

Como é triste uma pessoa que perdeu o paladar ou o olfato, e não consegue mais sentir o cheiro e saborear o gosto dos alimentos. Quase sempre, quando sentimos fastio e perdemos o prazer pela comida, isto está associado a uma doença ou mal-estar. Pode ser uma gripe forte, que afeta o olfato, ou alguma inflamação ou reação alérgica, que altere o sabor dos alimentos à nossa boca, e que nos faz perder o prazer de degustá-los.

A leitura da Palavra de Deus deve produzir também uma sensação agradável ao nosso espírito. O salmista declara, a respeito do homem bem-aventurado no Salmo 1: "...tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite" (v.2). O salmista também afirma: “Venham sobre mim as tuas misericórdias, para que viva, pois a tua lei é a minha delícia” (Sl 119.77). Ele não está falando que lê a Bíblia porque está sendo obrigado por alguém ou pela exigência do cargo ou compromisso, mas de um leitor movido pelo prazer da leitura da Palavra de Deus.

A outra realidade envolvida no alimento é a nutrição. Tratam-se dos nutrientes, fornecidos pelos alimentos que são fundamentais para a realização das funções vitais de cada ser vivo. Com uma boa alimentação, através de uma dieta balanceada, podemos fornecer às células do corpo não só a quantidade como também a variedade adequada de substâncias importantes para seu bom funcionamento. Às vezes, comemos um alimento que não é tão saboroso, mas sabemos que é necessário, pelo seu valor nutricional.

A Palavra de Deus é o alimento que vai fornecer à alma os “nutrientes espirituais” necessários para dar força e robustez à vida espiritual. Falando sobre a necessidade de alimento espiritual de cada um de nós, Jesus falou: "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4.4). Ele também nos incentivou a trabalhar “pela comida que permanece para a vida eterna” (Jo 6.27).

Estes dois fatores se completam, no tocante à degustação dos alimentos: quando somos atraídos pelo prazer, ingerimos o alimento que nos fornece a nutrição. Isto nos dará a saúde para continuarmos com os sentidos funcionando, o que fará com que o desejo de alimentar-se não deixe de existir. Prazer e nutrição; vontade e necessidade. É um ciclo maravilhoso, responsável pela manutenção da vida.

Se não temos prazer na leitura constante da Bíblia Sagrada, e sentimos um “fastio espiritual”, certamente temos alguma dificuldade. Uma pessoa pode não desejar comer um alimento, em geral, por duas razões: não conhece o sabor ou valor do alimento, pelo fato de nunca tê-lo provado, ou está com algum problema, que muda o sabor do alimento ou provoca fastio. Em ambos os casos, só há um remédio: ler a Bíblia. Quanto mais ler, mais conhecerá as riquezas deste tesouro e mais terá desejo de descobrir este sabor.

Por outro lado, a leitura da Bíblia fornecerá o vigor espiritual que necessita para manter um bom desenvolvimento espiritual, a fim de ter saúde para resistir aos ataques espirituais que querem debilitar o espírito e alquebrar a alma, provocando uma fragilidade diante das tentações.

Há, porém, uma grande diferença entre o alimento espiritual e o material: o alimento material produz saciedade, quando ingerido na quantidade certa, e pode provocar problemas, se ingerido em demasia. O alimento espiritual, entretanto, não possui nenhuma contra-indicação e nunca nos sentimos saciados suficientemente, porque quanto mais o buscamos, mais sentimos fome de Deus. Até a próxima.


Márcio Klauber Maia

sábado, 24 de maio de 2008

PORQUE DEVEMOS LER A BÍBLIA (1ª Parte)


Todo cristão precisa praticar a vida de Cristo. O cristianismo é, em sua essência, uma prática de vida; não é possível alguém declarar-se cristão se não quiser por em prática a mensagem de Cristo. Para que este cristão possa ser praticante do evangelho de Cristo, precisa conhecer o que Cristo ensinou e viveu, a fim de imitá-lo.

Logo, isto aponta para a grande fonte de revelação da pessoa de Jesus Cristo e da sua mensagem: a Bíblia, a Palavra de Deus. Somente ela pode nos indicar o caminho a seguir, rumo a uma vida de conformidade com a vontade de Deus.

A leitura da Bíblia é, portanto, uma necessidade premente do cristianismo. Não quero dizer apenas que é importante ler a Bíblia, mas que é algo essencial e necessário. O conhecimento de Deus, adquirido através da leitura da Bíblia é algo profundamente indispensável para o cristão; não é uma questão de escolha ou prazer, apenas; é uma questão de sobrevivência!

A Bíblia emprega uma linguagem simbólica, muitas vezes, para apresentar a si mesma, para que, por meios dos símbolos, possamos conhecer melhor o efeito da leitura do texto sagrado, em nossas vidas. Um destes símbolos é apresentado pelo apóstolo Tiago: “Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era” (Tg 1.23,24).

Tiago esta querendo nos apresentar o poder revelador da Palavra de Deus. Ele queria nos mostrar como a Bíblia é eficaz em mostrar quem somos, e como estamos, a fim de que possamos buscar um aperfeiçoamento, através da correção dos nossos atos e atitudes, conforme a orientação bíblica. Por esta razão, compara a Bíblia a um espelho.

Pensemos na utilidade de um espelho, e o quanto ele faz parte da nossa vida. Levantamos pela manhã e quem é a primeira imagem que procuramos? O espelho! Ou melhor, a nossa imagem refletida no espelho. Imagine um adolescente, em cuja face começam a sair espinhas. Quantas vezes, por dia, ele olha-se no espelho? E a mocinha arrumando-se para encontrar-se com o namorado? E a irmã aprontando-se para uma festa de casamento? E o senhor, cuja cabeça começa a branquear e as rugas começam a aparecer? Quantas vezes por dia, ou por hora, eles consultam o espelho?

Como podemos avaliar a nossa aparência, sem o espelho? Como saberemos se estamos adequadamente vestidos, ou se a roupa está combinando com os acessórios? De que maneira poderemos verificar se estamos bem penteados ou se o cabelo está bem dividido ou a gravata não está torta? Como podemos identificar se limpamos completamente o rosto ou se não ficou algo sujo na boca, no rosto ou nos dentes, se não consultarmos o espelho?

E como que regularidade o consultamos? Será que uma rápida olhada no espelho, só de passagem, para uma consulta ligeira, uma vez por semana, é suficiente? Se nos olhamos demoradamente pela manhã, ao nos vestirmos, isso já será suficiente pelo resto do dia? Ou nos miramos no espelho todas as vezes que achamos que algo está fora de lugar? Quem resiste ao apelo de uma verificação do seu visual, sempre que se depara com um espelho?

Precisamos, de igual modo, de avaliarmos a nossa “aparência espiritual” constantemente, através da Bíblia Sagrada. Uma olhada rápida no texto áureo da lição dominical não é suficiente; somente a leitura “oficial” que fazemos nos cultos, também não. Sendo a Bíblia um espelho, e tendo, cada um de nós, a necessidade de verificar a nossa situação, para corrigirmos os nossos “desvios de rota”, precisamos consultar o nosso “espelho divino” diariamente, constantemente.

Somente através desta leitura cotidiana da Bíblia e da aplicação diária de suas verdades em nossas vidas poderemos identificar as nossas falhas e debilidades e, assim, buscar a ajuda do Senhor para corrigirmos a nossa atitude diante dele. Sem isto, vamos viver sem saber se estamos agradando a Deus, ou se o desagradamos.

Há outras razões, pelas quais devemos ler a Bíblia constantemente. Que poderemos pensar quando a Bíblia revela a si mesma como água ou como alimento? E ainda, como luz ou espada? Nos próximos artigos estaremos conversando a respeito disto. Até lá!

Márcio Klauber Maia

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O caráter de Cristo no verdadeiro adorador



Tem sido uma experiência maravilhosa presenciarmos as reuniões do povo de Deus e ver como o Senhor tem operado dentro da sua igreja.
Pessoas que tem o Espírito Santo dentro de si, se encontram e juntas podem dar e receber de sua unção uns aos outros.
Podemos vê-las louvando ao Senhor com alegria, oferecendo louvor a Ele que é digno de glória, honra, louvor e adoração.
Devemos perceber porém,que os cristãos podem entrar numa atmosfera ainda mais excelente de comunhão com o Deus verdadeiro.
Essa atmosfera é a da adoração. Adoração que se revela em contemplarmos o criador de todas as coisas, exaltarmos seus atributos, glorificarmos sua pessoa, ultrapassando a esfera de gratidão pelo que Ele fez e entrando num nível de absoluta e pura comunhão com Sua pessoa.
Nesse nível de comunhão podemos esperar outras maneiras de Deus se manifestar ao Seu povo, da qual nós podemos encontrar em II Cr.5:14, na ocasião em que a arca do concerto do Senhor foi levada por Salomão ao templo de Davi em Jerusalém.
E a verdadeira adoração, no nível pessoal, só poderá ocorrer, quando o espírito do homem tiver total liberdade para entrar em comunhão com o Espírito de Deus. E liberdade de espírito quer dizer fluência, livre acesso, sem obstáculos, sem impedimento, através da vida do verdadeiro adorador.
Você como verdadeiro adorador deve manter seu interior (alma e espírito) livre, desimpedido, pronto a receber e transmitir toda gloriosa manifestação que Deus quer fazer fluir através de sua vida, quando você irromper em adoração verdadeira.
O desimpedimento de sua alma e espírito tem algumas condições que você deve observar:


1- O verdadeiro adorador deve colocar diante de Deus sua condição de homem pecador, deve chorar seus pecados, pedir perdão por tê-los cometido , propor ao Senhor uma vida reta e limpa perante Ele. Mt 5:4.
2- O verdadeiro adorador deve reconhecer que nada do que tenha, sejam capacidades naturais ou adquiridas, nada disso tem valor no reino de Deus, se não forem usadas através da unção de Deus. Deve ter espírito absolutamente humilde, sabendo que sem Deus ele nada é. Mt 5:3, João 15 5.
3- O verdadeiro adorador deve perceber que sua vida só pode ser canal do fluir de Deus, se estiver plenamente preparado para servir aos outros. Não deve esperar que os outros façam as coisas para Ele, mas ter a iniciativa de servir, onde quer que seja solicitado. Mt 20:26-28.
4- O verdadeiro adorador deve ser permanentemente aberto a aprender com todas as pessoas. Seu espírito deve ser maleável, de forma que reconheça que pode aprender com qualquer pessoa que lhe dê uma opinião, uma idéia, ou faça uma crítica. Pv 9:8-9.
5- O verdadeiro adorador deve ser uma pessoa totalmente quebrantada em sua vontade e força humana,pela ação do Senhor em sua vida. Deve ceder, negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz em todas as circunstâncias em que houver situações de disputa com outras pessoas. Mt 16:24, Fl 2:5-11.

Por: Julio Cesar de Souza

Excelência do Louvor


SEDE PERFEITOS COMO PERFEITO E O VOSSO PAI QUE ESTA NOS CÉUS!
Mat. 5:48
Deus nos criou para louvor da Sua glória, e a cada dia nos deparamos mais com a responsabilidade de adorá-lo de uma forma mais intensa. A responsabilidade de ser um Levita e levar a Igreja até o trono de Deus atingindo a adoração. Antigamente os levitas tinham o objetivo de carregar a arca da aliança sempre em louvor e adoração. Hoje não é mais necessário o uso da arca, mas nós levitas continuamos com a mesma função: Levar a igreja a adoração, não importa se você é um simples baterista ou tecladista ou até mesmo um técnico de som. Cada atitude sua influência no louvor a Deus. Somos Levitas e um dia assumimos isso perante o Senhor e hoje é um dever sermos perfeitos naquilo que fazemos.

Li em um livro certa vez que o louvor é comparado com um avião, e nos somos os pilotos. O louvor pode ser comparado a um avião por que assim como as pessoas são transportadas nele, o louvor transporta pessoas a um lugar maravilhoso. E nós como pilotos desse avião (Louvor) devemos ter a responsabilidade de um piloto profissional por que qualquer falha em nossos comandos corremos o risco de prejudicar alguma vida.
Trabalhamos com vidas que anseiam pela presença de Deus. Quando fazemos as coisas com excelência, não corremos tantos riscos de falhas! Eu não costumava fazer as coisas com perfeição, mas hoje eu aprendo que pra Deus tudo deve ser excelente. Quantas pessoas no mundo fazem grandes produções, vemos instrumentistas dando o sangue por aquilo que não tem valor algum. E nós? O que estamos dando por aquele que deu seu filho para nos salvar??? Em Mateus 5:48 diz: ?Sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai que está nos céus?. Refletindo nisso: O simples fato de tocarmos ou cantarmos bem nos faz totalmente excelentes? Não. Deus quer que sejamos santos assim como Jesus foi. Jesus era perfeito, pois seguia os princípios de Deus. Devemos viver em santidade. O Pecado não pode tomar posse de nossas vidas. Deus nos deu o perdão para que possamos estar sempre em comunhão com ele. Quando vivemos uma vida de santidade não corremos o risco de o pecado dominar nossas vidas.

Ser excelente envolve também o ato de viver em comunhão com o Pai, o ato de ter uma intimidade a tal ponto que estar na presença de Deus se torne algo constante e que a cada acorde tocado, a cada palavra cantada seja como a voz de Deus que toca nas vidas que anseiam por mais dele.
Deus nos chama para que sejamos verdadeiros adoradores, e quando vivemos uma vida de santidade a verdadeira adoração flui naturalmente. Fomos escolhidos entre muitas pessoas para que possamos lhe entregar um louvor sincero e excelente. Esse privilégio poucos tem poucos por que muitos não se dão conta do quão maravilhoso é estar com Deus. E este também passa a ser nosso dever... Abrir os olhos daqueles que não consegue enxergar o grande amor de Deus.

Que a cada dia de nossas vidas nos lembremos que Deus é o único merecedor de nosso talento, pois foi ele quem nos deu. Não entregue seu talento a nada que não seja Deus, não busque a fama que pertence somente a Deus, pois os humildes herdaram os céus, faça de seu talento como uma arma contra o inimigo que tenta de todas as formas destruir o louvor. Viva sempre em espírito pois ?Deus é espírito e importa que o adorem em Espírito e em verdade? Faça de seu louvor algo excelente de todas as formas, e não se deixe levar pelas coisas que são inúteis. Tudo aquilo que somos e podemos fazer vem de Deus! (Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do pai das luzes... Tg. 1:17)

Nunca se esqueça! Davi era um homem segundo o coração de Deus (At. 13:22) Se esforce para dar o seu melhor a Deus, seja uma pessoa segundo o coração de Deus e em todas as coisas você será excelente!


André Bertelli de Brito

Agentes da reconciliação


"Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor" (Col. 1:13)

No capítulo 1 (versos 13 a 23) vemos o apóstolo Paulo descrevendo não só a pessoa de Jesus, como também a Sua obra, a obra da reconciliação. A expressão "reconciliação" traz a idéia não só de aproximação, mas a de trazer para mais perto ainda algo que estava longe. É um novo relacionamento restaurado, e agora mais íntimo e profundo, pois também a reconciliação traz ainda a idéia de restauração, de cura, de algo que estava enfermo, lesado.

A ênfase maior na reconciliação é o relacionamento - acima de tudo, o relacionamento entre o Criador e Sua criatura, entre Deus e o homem. Ele mesmo afirmara de Si para Si ou de Si para o Filho e o Espírito Santo, após ter criado o homem e já estar lhe preparando uma companheira para se relacionar por toda vida(Eva): "Não é bom que o homem esteja só".(Gn 2:18)

Mas, por causa do pecado de Adão, do Primeiro Homem, o relacionamento que havia entre ele e Deus, entre o Criador e a criatura, outrora sem barreiras ou fronteiras, agora estava rompido, fechado. Conseqüentemente, fomos divididos. Assim, nosso relacionamento com Deus foi quebrado por causa do pecado - ou seja, por causa de uma escolha errada do Primeiro Homem.

Alguém disse, certa vez, que quando as pessoas se frustram nos relacionamentos, elas procuram substituir essa frustração por qualquer outra coisa: trabalho excessivo, jogos, internet, bebidas, drogas etc. O homem, sem Deus, está aberto à toda influência do mal. Quando o homem não busca a Deus, a maldade se multiplica(veja Gn. 6:5). Daí, o terrorismo, as atrocidades, o genocídio, a violência. Enfim.

Ninguém é uma ilha

Deus fez o homem para Se relacionar com ele. Talvez por isso é que haja em nós um grande potencial para relacionamentos. Na fase da adolescência, por exemplo, percebe-se a necessidade que o adolescente tem de falar com alguém. Senhoras, na hidroginástica, freqüentam a academia para, principalmente, dialogarem, baterem papo, e não somente para se exercitarem.

Em Jesus fomos reconciliados com Deus. E o homem que se reconcilia com Deus, mediante Jesus, experimenta do Seu amor incondicional e eterno. Deus não nos deixa nem nos desampara. Ele está conosco nos momentos de alegria e de tristeza. Assim disse Jesus: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos".

O que mais nos comove acerca do amor de Deus para conosco é que esse amor nos traz dignidade e valor(veja Mt.22:37). Quando somos inundados, cheios desse amor, aprendemos também a respeitar o outro e conferir-lhe, igualmente, dignidade e valor. Basta ver como foi o relacionamento de Jesus com seus discípulos, com os doze. E quando somos curados por esse amor, somos curados nos nossos relacionamentos interpessoais - principalmente entre nosso Pai celestial.

O Espírito Santo, diz o apóstolo Paulo, é quem propicia essa reconciliação (veja I Cor. 5:18). Deus assim então nos reconciliou Consigo mesmo e nos fez agentes de reconciliação. Talvez por isso que Jesus tenha dito no Grande Sermão sobre as Bem-Aventuranças: "Os pacificadores serão chamados filhos de Deus".

Sejamos e ajamos, então, como filhos - como filhos de Deus, como filhos da luz. Sejamos agentes de reconciliação.



Deus abençoe
Nívea Soares
http://www.niveasorares.com

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A verdadeira Guerra da Adoração



Esqueça a disputa entre cânticos contemporâneos e hinos tradicionais – o problema é: onde está a justiça?

Em um culto de louvor que participei, minha atenção dirigiu-se ao entusiasmado líder do louvor. Ele começou o momento com uma oração, pedindo a Deus para nos levar à sua presença. Ainda com seus olhos fechados, enquanto a banda continuava a tocar, ergueu suas mãos e ofereceu sua oração de louvor a Deus.

Foi aí que percebi que, enquanto cantava agitadamente, ele pisava os pés dos músicos que estavam atrás dele. Não apenas uma vez, mas repetidamente durante toda a música. E o pior, sem se desculpar, sem reconhecer o seu “tropeçar no espírito”. Ele estava apenas adorando ao Senhor, enquanto pisava no seu próximo.

Não tenho dúvida de que o líder do louvor estava tão absorvido pela sua própria experiência de adoração que perdera a noção dos demais que estavam à sua volta. E este é exatamente o problema.

Embora nossa paixão aparente por Deus, no final das contas nossa adoração parece ser, em grande parte, adoração a nós mesmos. Não assumimos que podemos adorar de uma forma que, mesmo encontrando Deus, nos distanciamos do nosso próximo. E, na verdade, foi esse padrão de adoração na vida de Israel que trouxe a eles o julgamento do Senhor. Adoração bíblica nos leva ao encontro a Deus, mas também ao próximo.

O que é irônico e, especialmente pertinente, é que muitos debates sobre adoração são apenas formas indiretas de falarmos sobre nós mesmos, não sobre Deus. Nosso debate é se gostamos ou não do estilo do nosso culto de louvor semanal. É uma adoração de consumo, em vez de uma adoração de oferta. É uma expressão do gosto humano e, não reflete mais a glória de Deus.

Se adoramos Jesus Cristo, então temos de viver como Jesus. De fato, Jesus disse em Mateus 25.31-46 que nosso louvor será medido de acordo com o que vivemos.

O epicentro da guerra sobre adoração é esse: nossa prática de adoração está separada do nosso chamado à justiça e, o pior, promove as tendências à auto-indulgência da nossa cultura, em vez de nutrir uma vida de auto-sacrifícios em prol do Reino de Deus.

Paralizados nos bancos das igrejas

Eu não me excluo dessa crítica, nem por um momento. E nem a congregação à qual faço parte. Muitos de nós estamos simplesmente ocupados demais com nosso dia-a-dia. A não ser as grandes manchetes, poucos problemas mundiais calam em nossos corações. E, quando prestamos atenção, normalmente experimentamos uma avalanche de notícias sobre um interminável senso de necessidade e desespero vindo de lugares como Timor Leste, Darfur, Baixo-Saara, Bangladesh, Haiti.

Admitimos que pessoas estão sofrendo no mundo. Mas, concluímos que o sofrimento “daquelas pessoas” não tem nada a ver com a gente; que morrer de fome nos campos de refugiados no Sudão é diferente do sofrimento das pessoas sem teto que encontramos no caminho para o nosso trabalho; que aquilo está além da nossa possibilidade de resposta ao sofrimento mundial.

Parte dessa doença é este trágico raciocínio: em face das necessidades mundiais, se não podemos fazer tudo, então não podemos fazer nada. Ficamos paralisados, inertes.

Enquanto isto, nosso mundo sofrido espera por um sinal de Deus na terra, “com grande expectativa que os filhos de Deus sejam revelados” (Rom. 8.19). O plano de Deus é que nós, a igreja, sejamos a evidência primeira da presença de Deus. Todo continente precisa de sinais concretos disto. Estatísticas surpreendentes sobre grilagem de terras e escravidão, má nutrição e fome, AIDS e prisões injustas são abundantes. Um abismo enorme entre a realidade atual do mundo e as preocupações da maioria dos cristãos na América do Norte.

O chamado de Jesus para “ir e fazer discípulos” deve ser realizado num mundo como este. As boas novas que transforma vidas é o amor salvador de Deus em Jesus Cristo, que deseja transformar cada pessoa e cada coisa (inclusive toda forma de injustiça e opressão) em algo novo. Esta é a nossa esperança e comissionamento.

A verdadeira crise na adoração é essa: será que as pessoas adorarão a Deus de uma forma que demonstrarão que estamos acordados? Adorando seu próximo em nome de Deus? Iremos adorar o Deus vivo enquanto ele nos pede “que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e vivamos em humilde obediência ao nosso Deus”?

Líderes de adoração talvez queiram focar apenas no que parece culturalmente e socialmente urgente. Mas, se fomos criados para adorar o Senhor de toda criação, o Salvador do mundo, então enquanto estamos checando o som ou refletindo em orações ou sermões, temos de permanecer firmes numa visão mais ampla do amor de Deus.

O mundo na nossa adoração

Por muitos anos, recebo a cada domingo pela manhã um e-mail de missionários parceiros que apoiamos. Este casal e suas três filhas pequenas estavam vivendo e servindo junto às crianças em risco no Camboja. Um dos únicos emails que eu lia antes do culto era o seu relatório semanal. Eu lia como uma disciplina espiritual, como um pedacinho de misericórdia e verdade, como um lembrete e um chamado.

Eu precisava liderar nosso culto de adoração em Berkeley com meu coração renovadamente tocado pela realidade do sofrimento do mundo, da urgência em ouvir e viver a esperança do Evangelho, e o alegre e custoso chamado para uma vida de sacrifício em nome de Jesus.

A cada domingo eu desejo servir às pessoas nos primeiros bancos das igrejas e levá-los à transformadora presença do Senhor. O problema é: mas qual critério usar?

As escrituras indicam que a resposta é: aqueles que se sentem abençoados pela adoração vivem vidas transformadas. A evidência não é apenas os comentários logo após o término do culto, mas se as pessoas estão realmente dando suas vidas pelos pobres e oprimidos de forma tangível.

Num desses domingos, eu preguei sobre o Salmo 27, um salmo maravilhoso que descreve claramente o que é ter medo e encontrar o conforto de Deus. Tenho certeza que o sermão foi, pelo menos um “bom sermão”, talvez um “grande sermão”. Durante aquela semana eu fui a um jantar promovido pela International Justice Mission, uma organização cristã que busca justiça para pessoas que estão enfrentando várias formas de opressão.

Elisabeth, uma bela jovem de 17 anos do sudeste da Ásia, falou à noite. Ela cresceu num lar cristão, memorizando versículos bíblicos, que se tornaram mais vivos durante os anos em que ela ficou seqüestrada, forçada a prostituir-se, escravizada em um miserável bordel. Enquanto ela falava, projetava imagens do seu quarto naquele bordel. Sobre a cama, onde ela era brutalmente maltratada, dia após dia, ela havia escrito estas palavras na parede: “O SENHOR Deus é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR me livra de todo perigo; não ficarei com medo de ninguém. Quando os maus, os meus inimigos, me atacam e procuram me matar, são eles que tropeçam e caem”. São os versículos iniciais do Salmo 27.

Relembrei o domingo anterior e o meu sermão sobre o mesmo salmo, lembrei dos medos que eu listara para as pessoas na minha igreja. Eram medos reais e legítimos, mas nenhum deles era tão enfático como os que Elisabeth enfrentara. Eu tinha como que uma imagem de um filme mudo na minha mente, ouvindo Elisabeth, enquanto visualizava um encontro de adoração da minha comunidade, em um domingo qualquer. Enquanto estávamos ocupados tentando estacionar nossos carros em Berkeley naquela manhã, uma tarefa “tão horrível” (como uma pessoa me disse recentemente), Elisabeth estava indo adorar do seu jeito. Ela achegava-se a Deus no seu quarto sem janelas, naquele bordel. E nós, na nossa igreja cheia de vitrais...

Se nós enxergássemos a história de Elizabeth através das lentes da narrativa bíblica, perceberíamos que amar a Deus nos impulsionaria a amar Elizabeth. Não porque sua história nos provoca sentimento de compaixão, mas porque sua vida e circunstâncias reivindicam aqueles que adoram Jesus Cristo.

Adoração como se o mundo dependesse disso

Verdadeiros adoradores aclaram o propósito de Deus e nossa parte nisso. Falsos adoradores, que podem ser encontrados facilmente tanto entre o povo de Deus quanto em qualquer outro lugar, nos levam a uma missão totalmente distorcida.

Tome-se como exemplo o poder, por exemplo. Poder é um das mais profundas bênçãos de Deus e, portanto um dos principais alvos dos falsos adoradores; ou seja, tomam o poder e mal utilizam-no para outras coisas, além de honrar o Senhor e sua criação. O sofrimento de Elizabeth, e muito do nosso próprio sofrimento, tem a ver com o abuso de poder. Adoradores fiéis ajudam-nos a aclarar e limitar o poder humano em nossas mentes e corações. Falsos adoradores nunca fazem isso. Falsos adoradores determinam a injustiça, uma distorção ou aberração do poder. Adoradores fiéis perguntam se estamos vendo e vivendo a realidade de Deus ou a ficção criada pelas nossas próprias vidas decaídas. Quando nós ou qualquer outra pessoa além de Deus assume o papel principal, a vida nos “chicoteia” para fora da direção.

Os efeitos da falsa adoração distorcem nosso senso de Deus, levando-nos a injustiças e sofrimento, orgulho e prepotência. Os prejuízos continuam implacavelmente. Não é a toa que Deus se enfureceu com Israel, ou com a Igreja, quando essa distorção foi perpetuada exatamente pelas pessoas que Ele tomou para si. Essa é a mensagem ardente de Isaías, Jeremias e Amós. Esta é o front da Guerra da Adoração que realmente interessa ao Senhor. A quem devemos temer?

Outra distorção que a falsa adoração promove é essa: perdemos a noção do desejo que o Senhor tem em nos fazer testemunhas do seu amor e justiça. Deus quer que dos verdadeiros adoradores fluam vidas que sejam evidências, nesse mundo, do seu caráter justo e íntegro. A falsa adoração, em vez disso, leva à falsa representação: podemos falar no nome de Senhor, mas falhamos em mostrar a Sua vida. O profeta Isaías disse que, quando o povo de Deus faz isso, mentimos sobre o Deus que representamos (Isaías 5.20-23; 29.13-16).


Deus quer que os descendentes de Abraão sejam abençoados e abençoadores. O relacionamento que tinham com Deus era tanto para seu bem quanto para o bem daqueles que, através deles (e de nós, também) “sentiam e viam que o Senhor é bom”. O mundo deve ver e saber das coisas de Deus através das vidas e ações dos verdadeiros adoradores.

Adoração que rearranja

Em uma viagem à Índia, conversei com um pastor sobre hábitos de leitura. Ele me disse: “se eu economizar por quatro meses, poderei comprar um livro cristão com o desconto que me dão. Nunca viajei para fora da Índia, mas já ouvi que nos Estados Unidos, algumas vezes compram livros e não os lêem”. E me perguntou com espanto: “Isso é verdade?” Murmurei alguma coisa para encobrir, enquanto eu pensava nos livros que existiam nas minhas prateleiras.

Nossa preocupação não é saber se compramos livros e não os lemos, mas quantos compramos. Se vacinamos nossas crianças ou não, mas se podemos acompanhar o processo para comprová-lo nas escolas dos nossos filhos. Não é se nos alimentamos ou não, mas o quanto comemos além do que precisamos ou até mesmo queremos. Não é se temos cama, mas qual a cor do lençol. Se teremos a possibilidade de ouvir sobre o amor de Deus em Jesus Cristo, mas qual ministério, igreja ou meio de comunicação eu mais gosto. Algumas pessoas, no nosso País, não têm a possibilidade de fazer essas escolhas (um escândalo, por si só). Mas, a maioria das pessoas nos Estados Unidos, tem. Enquanto isso, milhões de pessoas do sudoeste asiático e outros países pobres não poderão, nunca, tomar as suas próprias decisões.

Essa disparidade econômica e suas injustiças são questões para a adoração. De acordo com as escrituras, a principal forma de mostrarmos ou distingüirmos a verdadeira adoração da falsa adoração tem a ver com como respondemos aos pobres, oprimidos, negligenciados e esquecidos. E hoje não vejo esse tema borbulhando nas águas da adoração na Igreja americana. Mas justiça e misericórdia não são assessórios da adoração e, nem conseqüência do louvor. Justiça e misericórdia são intrínsecos a Deus e, portanto intrínsecos à adoração a Deus.
Nossa adoração deve nos levar a uma maior misericórdia, a profundos atos de justiça, por aqueles que são os últimos da lista, os últimos a serem lembrados e os últimos a serem desejados.

A vigorosa adoração bíblica deve parar ou ao menos redirecionar nosso consumismo sem fim, de forma a fazer que nossas livres e fiéis escolhas sejam “gastar menos” para assim podermos “dar mais”. A reputação da nossa comunidade, como as escrituras sugerem, deveria ser a de compromisso com aqueles que perseguem a justiça, com os oprimidos, pois isso é o que significa sermos o Corpo de Cristo na terra. Não deveríamos nos enganar, pensando que isso é suficiente para nos levar ao coração de Deus, sem que nossas vidas mostrem ao mundo o coração desse Deus.

Mark Labberton é pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Berkeley, Califórnia.

Fonte: W4 Editora

Fonte: LeadershipJournal.net

terça-feira, 13 de maio de 2008

Deus quer mais desta geração




Deus quer mais dessa geração m João 2, versos 13 a 17, lemos acerca do episódio de Jesus entrando no Templo e expulsando os cambistas que faziam do local um lugar de comércio. Como ressalta o texto, era a época da páscoa. Segundo a tradição e a Lei, os sacrifícios deveriam ser oferecidos no Templo. Mas não poderia ser qualquer sacrifício, qualquer animal. Havia regras e procedimentos a serem observados, todos eles estabelecidos pela Lei. Diz o livro de Levíticos que o animal deveria ser sem defeito(veja Levíticos 3:1). E para cada tipo de sacrifício, uma lei específica. E caberia ao sacerdote, ao povo, trazer de casa o melhor dos animais para o altar, algo que custasse sacrifício, cuidado, zelo, sangue. Eram necessários também, além da consagração, o tempo e a dedicação para preparar um animal "em holocausto e cheiro suave ao Senhor".

Contudo, não era o que estava acontecendo quando Jesus esteve no Templo. Por detrás da venda e do comércio dos animais, estava a venda e comércio de sacrifícios ao Senhor. O caminho estava sendo encurtado. O preço não estava sendo pago. Davi disse certa vez: "Não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada"(veja II Sm.24:24). Quando Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os cambistas, no mundo espiritual Ele estava derrubando e demolindo as fórmulas.

O que acontece também hoje? Muitas vezes vamos aos cultos e esperamos encontrar na igreja o que há muito deveria estar na nossa casa, no nosso íntimo com Deus, no nosso lugar secreto. Até um tempo atrás, era comum ter uma lista de músicas para louvar e adorar ao Senhor. Nada de errado com isso, claro. Porém, algo começou a acontecer quando isso se tornou uma metodologia, uma fórmula. Há algo que também tem acontecido no nosso meio: é a chamada "adoração extravagante". Isso também está se tornando uma fórmula. As músicas de louvor e adoração, idem. E quando começamos a usar nossas fórmulas, o Espírito Santo passa então a procurar alguém que esteja disposto a ouvi-lo e a obedecê-lo. Quando não encontra, ele se assenta e assisti, procurando alguém que esteja disposto a dar a ele algo de valor: sua vida.

É tempo de acordar. É tempo de largar os novos métodos de adoração e começar a ouvir o Espírito Santo, que diz: "Eu quero você por inteiro". Está mais que na hora de pagarmos um preço por Sua presença e pelo avivamento. E pagar por isso custa caro. Você está disposto a abrir mão do que for preciso? Porque o Evangelho nada mais é do que renúncia. "Negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" foi o que disse Jesus. O Espírito está gritando nesses dias: "É tempo de voltar". A nossa caminhada com Deus não pára. Sempre haverá algo novo a ser revelado sobre Sua pessoa.

Deus quer mais dessa geração. Ele quer mais de você e de mim. Daremos a Ele algo que não nos custe nada? Sempre haverá um preço a pagar. Até que ponto estamos dispostos a isso? Lembre-se: sem sacrifício não há fogo. E sem fogo não há glória. Que nos restará, então?



Deus abençoe
Nívea Soares
http://www.niveasorares.com

O segredo da felicidade




O segredo de ser feliz é ferozmente perseguido por todas as gentes, nos quatro cantos da terra.

Ao longo dos dias da vida, porém, muitas coisas vêm quebrar esta busca, desanimando uns, fraturando a alma de tantos, descarrilhando o coração de outros, nessa montanha-russa de sentimentos, emoções, vontades e vivências que todos possuem dentro de si.

Somos um ministério missionário e vivemos da obra, colabore! Invista em missões sem gastar nada!

Entre perdas e ganhos, dores e alegrias, ainda persevera essa busca: Onde está a felicidade? Ela existe? Afinal, em meio a tantas lutas, qual é o segredo de ser feliz?

Este segredo tem sido descoberto por inúmeras gentes de toda raça, tribo, língua, povo e nação.

Em toda terra, este segredo tem sido compartilhado, este segredo tem sido vivido, este segredo tem sido cantado nas praças, nas casas, nos prédios, nas ruas... já não é mais segredo! Mas, também não é uma fórmula mágica, e não se compra com dinheiro ou tesouros.

O segredo de ser feliz é viver na Presença do Deus Eterno! Ser feliz é viver e andar debaixo de Sua graça, por Sua Palavra, se rendendo e dependendo absolutamente do Seu Precioso Espírito Santo!

A mais pura adoração nos tira das margens do rio para nos fazer adentrar nas profundezas do Espírito Santo: águas vivas que saciam nossa sede, e curam, reanimam e nos fortalecem.

Orar e adorar a Deus é a essência da felicidade; por este caminho conhecemos a intimidade de Seu coração, e daí extraímos virtude, cura e poder de Deus. Seja feliz!!!

Deus abençoe
Ludmila Ferber
http://www.adoracaoprofetica.com.br

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Ser mãe pra Deus


Você já pensou em ser mãe pra Deus?
Estranho, não é?
Será isso possível?

Inicialmente isso não é muito fácil entender; mas lendo algumas histórias da Bíblia, veremos casos de mulheres que se tornaram mães para Deus. Em primeiro lugar, ser mãe é ir além de gerar biologicamente um filho. O ato de engravidar é muito mais fácil para a maioria esmagadora de mulheres. Ter em gestação um embrião que se torna feto, no útero, durante nove meses, não é fácil para muitas mulheres. E o parto se torna difícil para um certo número de gestantes.

Mas o grande desafio mesmo é criar filhos. As mães precisam ter em mente que “os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá.” (Salmos 127.3 – NVI). A herança precisa ser bem cuidada. A responsabilidade de ser mãe vai além do parto e de ter o filho dentro de casa enquanto pequeno. Por isso, diz uma frase bem conhecida: “A mão que embala o berço é a mão que governo o mundo”. Segundo, ser mãe significa criar filhos para Deus. E criar filhos para Deus deve ser o propósito de toda mãe temente a Ele.

A Bíblia conta a história de Ana, uma mulher estéril que queria ser mãe. Após orar incessante e intensamente Deus lhe concedeu um filho a quem chamou Samuel, que significa: “O seu nome é Deus”. Mas Ana, ao dar à luz diz: “Eu o pedi ao Senhor”. Tanto o significado do nome quanto as palavras de Ana revelam um coisa: o seu filho pertencia a Deus. Ana havia desejado muito esse filho. Sua oração o Senhor atendera. Então, feliz, ela o separa para Deus, dizendo: “era este menino que eu pedia, e o Senhor concedeu-me o pedido. Por isso, agora, eu o dedico ao Senhor. Por toda a sua vida será dedicado ao Senhor” (I Samuel 1.27,28 – NVI). Ana é exemplo para as mães cristãs. O que a mãe deseja do seu filho? Que ele seja dedicado a que?

Não importa se o filho será um missionário, um médico, um policial ou um mecânico. Ou se a filha se dedicará a missões ou apenas ao lar. Poderá ela também seguir uma carreira profissional qualquer. Todavia a pergunta que importa é: seu filho, ou filha, está sendo criado para ser um homem ou mulher de Deus?

Finalmente, ser mãe implica conduzir os filhos nos princípios cristãos. Há uma passagem na qual o Apóstolo Paulo escreve a Timóteo: “Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro habitou em sua avó Loide e em sua mãe, Eunice, e estou convencido de que também habita em você”. (I Timóteo 1.5 – NVI).

Que rica herança passa através das gerações! Aqui, Paulo fala da fé verdadeira em Loide, que passa para Eunice, que passa para Timóteo. Da Avó para a filha, e da filha para o neto. Filho de casamento misto, pois sua mãe era judia e seu pai, pagão. Timóteo foi conduzido à conversão a Cristo antecedido dos ensinos das escrituras que sua mãe lhe dava. Sobretudo, ensino mais exemplo de vida que Timóteo recebera de sua mãe e de sua avó, a chamada “fé não fingida”.

Por isso, a mãe (e também o pai) precisa transmitir aos filhos essa “fé não fingida”. À luz dos exemplos de Ana e Euníce, podemos entender o que é “ser mãe para Deus”. Essas duas mães se tornaram modelos para as mães cristãs de hoje. O mais importante é que elas se destacaram no papel de criar filhos pra Deus. E você, mãe, está criando seus filhos para Deus?


(Pr. Roberto do Amaral Silva – GO. Revista Visão Missionária, ano 81, nº 2, 2003)