quinta-feira, 8 de maio de 2008

Ser mãe pra Deus


Você já pensou em ser mãe pra Deus?
Estranho, não é?
Será isso possível?

Inicialmente isso não é muito fácil entender; mas lendo algumas histórias da Bíblia, veremos casos de mulheres que se tornaram mães para Deus. Em primeiro lugar, ser mãe é ir além de gerar biologicamente um filho. O ato de engravidar é muito mais fácil para a maioria esmagadora de mulheres. Ter em gestação um embrião que se torna feto, no útero, durante nove meses, não é fácil para muitas mulheres. E o parto se torna difícil para um certo número de gestantes.

Mas o grande desafio mesmo é criar filhos. As mães precisam ter em mente que “os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá.” (Salmos 127.3 – NVI). A herança precisa ser bem cuidada. A responsabilidade de ser mãe vai além do parto e de ter o filho dentro de casa enquanto pequeno. Por isso, diz uma frase bem conhecida: “A mão que embala o berço é a mão que governo o mundo”. Segundo, ser mãe significa criar filhos para Deus. E criar filhos para Deus deve ser o propósito de toda mãe temente a Ele.

A Bíblia conta a história de Ana, uma mulher estéril que queria ser mãe. Após orar incessante e intensamente Deus lhe concedeu um filho a quem chamou Samuel, que significa: “O seu nome é Deus”. Mas Ana, ao dar à luz diz: “Eu o pedi ao Senhor”. Tanto o significado do nome quanto as palavras de Ana revelam um coisa: o seu filho pertencia a Deus. Ana havia desejado muito esse filho. Sua oração o Senhor atendera. Então, feliz, ela o separa para Deus, dizendo: “era este menino que eu pedia, e o Senhor concedeu-me o pedido. Por isso, agora, eu o dedico ao Senhor. Por toda a sua vida será dedicado ao Senhor” (I Samuel 1.27,28 – NVI). Ana é exemplo para as mães cristãs. O que a mãe deseja do seu filho? Que ele seja dedicado a que?

Não importa se o filho será um missionário, um médico, um policial ou um mecânico. Ou se a filha se dedicará a missões ou apenas ao lar. Poderá ela também seguir uma carreira profissional qualquer. Todavia a pergunta que importa é: seu filho, ou filha, está sendo criado para ser um homem ou mulher de Deus?

Finalmente, ser mãe implica conduzir os filhos nos princípios cristãos. Há uma passagem na qual o Apóstolo Paulo escreve a Timóteo: “Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro habitou em sua avó Loide e em sua mãe, Eunice, e estou convencido de que também habita em você”. (I Timóteo 1.5 – NVI).

Que rica herança passa através das gerações! Aqui, Paulo fala da fé verdadeira em Loide, que passa para Eunice, que passa para Timóteo. Da Avó para a filha, e da filha para o neto. Filho de casamento misto, pois sua mãe era judia e seu pai, pagão. Timóteo foi conduzido à conversão a Cristo antecedido dos ensinos das escrituras que sua mãe lhe dava. Sobretudo, ensino mais exemplo de vida que Timóteo recebera de sua mãe e de sua avó, a chamada “fé não fingida”.

Por isso, a mãe (e também o pai) precisa transmitir aos filhos essa “fé não fingida”. À luz dos exemplos de Ana e Euníce, podemos entender o que é “ser mãe para Deus”. Essas duas mães se tornaram modelos para as mães cristãs de hoje. O mais importante é que elas se destacaram no papel de criar filhos pra Deus. E você, mãe, está criando seus filhos para Deus?


(Pr. Roberto do Amaral Silva – GO. Revista Visão Missionária, ano 81, nº 2, 2003)

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