segunda-feira, 21 de abril de 2008

O cetro do Rei

Num destes dias, encontrei algo interessantíssimo sobre louvor na Palavra de Deus! Salmos 60:6,7 diz: “Falou Deus na sua santidade: ... meu é Gileade, meu é Manassés; Efraim é a defesa de minha cabeça; Judá é o meu cetro.”

Todos nós sabemos que a palavra Judá significa ‘louvor’. Portanto, vamos traduzir: “Judá é o meu cetro” por “O louvor é o meu cetro”. Se formos tentar explicar o que é o cetro, usado nos tempos antigos, veremos que era um objeto que somente o rei possuía. Ele tem o formato de um bastão de ouro, com uma pequena bola na sua extremidade, também de ouro, e um pedra preciosa nela. Com o cetro, o rei autorizava pessoas a entrarem em sua presença ou não. O cetro era passado para as mãos de alguém, quando o rei queria lhe conceder poderes, ou em alguma cerimônia especial, para concessão de favor, indicando que a pessoa havia alcançado graça perante os olhos do rei. Quando alguém se aproximava do rei, em seu palácio real, primeiramente a pessoa tinha que saudar o rei, se ajoelhando perante ele, geralmente proferindo algum louvor ou elogio (ex. ‘vida longa ao rei’, ‘salve o rei’, ‘viva o rei para sempre’, etc). Após isto, o rei erguia o cetro ou o encostava sobre a pessoa, como sinal de que ela era aceita ali, perante a realeza. O cetro, então, era o que permitia, ou, dava permissão para que a pessoa permanecesse diante do rei ou não.

Entendendo isto, e analisando o que Deus disse: “Judá é o meu cetro”, percebemos que isto tem tudo a ver com o que o salmista declarou: “Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor”. Deus não se agrada de corações ingratos. O contrário também é verdade: Deus se alegra com um coração agradecido, que bendiz, e sempre tem louvor em seus lábios. “Nos seus lábios estejam sempre os altos louvores de Deus”, é uma das muitas passagens, que poderíamos citar. Devemos entrar na presença do Rei com ações de graças. Devemos entrar nos átrios do Rei com hinos de louvor. Não devemos ser aqueles cristãos que só sabem murmurar, e que se aproximam do Rei somente para pedir.

Lembre-se também, da história da rainha Ester. Quando ela se apresentou diante do rei Assuero, a Palavra diz que ela alcançou favor e benevolência aos olhos do rei mais do que todas as outras mulheres (2:16,17), e quando apresentou seu pedido, o rei levantou seu cetro, como uma indicação de que suas lágrimas e seu clamor foram ouvidos, e disse que o que ela desejava lhe seria feito (cap. 8). O cetro foi usado como um sinal de que ela havia sido recebida pelo rei, assim como o seu pedido. Então, podemos conectar os pontos, que Judá é o cetro de Deus, ou seja, o louvor é o que Deus reconhece como permissão para se apresentar diante Dele ou não.

Meu querido, não deixe isto passar desapercebido. Isaías diz que nós somos o povo a quem Deus escolheu, povo que Ele formou para celebrar o Seu louvor. Não devemos nos achegar perante o Rei com um coração que murmura, mas com louvor, fruto de lábios que confessam o Nome Dele, sempre com ações de graça, agradecidos por tudo.

Que como o salmista, possamos dizer: “Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios” (34:1) e também “A minha língua celebrará a tua justiça e o eu louvor todo o dia.” (35:28). Aleluia!


A serviço do Rei, olhando para o alto
Raquel Emerick
http://www.ministerioalem.com

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